O ex-deputado federal Mainha (PP) rebateu, nesta segunda-feira (14), as críticas recebidas do presidente estadual do partido, deputado Júlio Arcoverde, depois que declarou não achar coerente o Progressistas deixar de lançar candidato próprio a prefeito para apoiar o nome de outro partido. Ele disse que tem todo direito de se expressar dentro do partido.
Para Mainha, a eleição de 2020 em Teresina é uma grande oportunidade para o partido. “O Progressistas está num trabalho de engrandecimento do partido no Piauí e a eleição de Teresina é uma vitrine para o estado inteiro, é a oportunidade dos partidos se apresentarem e mostrarem seus projetos, de se aproximarem da população, o Progressistas tem nome competente para governar nossa capital, a nossa envergadura cabe lançar candidatura majoritária com uma grande chapa de vereadores”, afirmou.
- Foto: Alef Leão/GP1Mainha
“Precisamos colocar o time em campo! Não há nenhum óbice do prefeito apoiar um candidato nosso, já que é notória a harmonia, como também pode haver composições futuras inclusive em segundo turno”, completou.
Segundo o ex-deputado, a opinião dele já havia sido revelada ao partido quando questionado. “Esta é a minha opinião na qual quando fui consultado e a revelei, apesar de saber que não é a majoritária do partido e sendo fiel ao que a maioria decidir, reconhecendo o trabalho que o deputado Júlio tem no partido e grato a ele pelo tratamento a mim dado, não poderia deixar de dizer, mesmo que seja somente uma voz, que o Progressistas tem nexo com as necessidades e esperanças do Teresinense, pelas qualificações já esplanadas”, declarou.
Questionado o que impede o partido de lançar candidato a prefeito a Teresina, Mainha respondeu. “Só o Júlio pode explicar, não compreendo e até divirjo, ele revela de forma convicta que apoia qualquer um que seja indicado do prefeito, creio que pelo menos pré-candidato poderia ter e caso não emplacasse poderia haver a aliança”.
Em relação à frase de Júlio Arcoverde de que a declaração de Mainha foi “sem nexo”, o ex-deputado disse. “Acho que o partido é um campo democrático e todos têm direito de se expressar, minha opinião pode estar sem nexo com a dele, mas creio que alguns militantes gostariam de votar no 11 em Teresina”.
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