O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou sobre o derramamento de petróleo que atinge o litoral de todos os Estados do Nordeste. "Com toda certeza houve derramamento criminoso de petróleo na região costeira", disse. Logo depois, porém, o presidente voltou atrás e afirmou não ter certeza sobre o fato ter sido criminoso.
"Tenho quase certeza. Não temos bola de cristal para descobrir rapidamente quem é o responsável pelo ato criminoso, mas tomamos as providências", ponderou o presidente, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019.
O evento, realizado em São Paulo, é organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Bolsonaro disse que o governo enfrenta pressão da mídia com o desconhecimento dos fatos sobre as questões ambientais e elogiou a ação dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que "prontamente" se dispuseram para resolver a situação.
Amazônia: 'patrimônio do Brasil', e não 'pulmão do mundo'
Ainda sobre o meio ambiente, o presidente voltou a defender que a Amazônia é uma patrimônio do Brasil, e não do mundo.
"Amazônia é patrimônio do Brasil, não é pulmão do mundo. O que queremos para o Estado do Amazonas e para floresta é explorar de forma sustentável", disse Bolsonaro. "Queremos que com o que ela (a floresta) tem de bom sirva para nós e para a humanidade. Queremos preservar meio ambiente e casá-lo com progresso. A Amazônia pode ser explorada por todos nós."
Ao mencionar a enorme biodiversidade da Floresta Amazônica e suas riquezas naturais, Bolsonaro convidou os investidores a conhecer a Amazônia.
"Vocês não serão queimados", declarou.
O presidente afirmou ainda que os indígenas querem se reintegrar à sociedade e que estão em terras de grandes latifúndios de riquezas naturais. Sobre Roraima, Bolsonaro também disse que é preciso enfrentar o problema de abastecimento de energia do Estado, que é dependente de termelétricas.
"Gastamos muito por ano por falta de linha de transmissão de energia."
Bolsonaro defendeu o seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e considerou que o momento foi importante para mostrar que o cacique Raoni Metuktire não tem mais a hegemonia sobre o movimento indígena.
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