Merlong Solano defende ajuste nos Poderes Legislativo e Judiciário

O secretário interino de Estado do Governo, Merlong Solano (PT) afirmou que todos os membros da base aliada do governador Wellington Dias (PT) “estão cientes” da reforma administrativa, que tem como objetivo a contenção de gastos. Merlong disse ainda ser favorável a um ajuste também nos poderes Executivo, Legislativa e Judiciário.

“Entendo que todos estão cientes. A aliança que o governador Wellington Dias comandou, liderou, foi benéfica para aqueles que estiveram ao seu lado. Ele elegeu 24 deputados estaduais, oito deputados federais, dois senadores e agora ele junto com essa base tem a responsabilidade de fazer o Piauí funcionar da melhor maneira possível e o momento é de ajuste”, disse Solano ao ser questionado se a reforma poderia desagradar os aliados.

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• Foto: Cinara Taumaturgo/GP1Merlong Solano

Solano defendeu ainda ajustes na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), Ministério Público (MP-PI) e Tribunal de Justiça (TJ-PI). Para ele é preciso “ajustar em outros cantos para que o Estado mantenha a capacidade de funcionar”.

“Eu inclusive defendo que esse ajuste não seja feito só pelo Poder Executivo, mas que também seja pelos demais poderes, pela Assembleia, pelo Tribunal de Contas, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça. Não é possível que um estado como o Piauí, que precisa crescer mais rápido do que o Brasil, como fez nos últimos anos, para poder acompanhar o Brasil, continue sem se ajustar a certas exigências do momento”, afirmou.

“Se a folha previdenciária cresce e a gente não tem como diminuir a folha de Previdência de uma hora para a outra, por questões legais, é preciso ajustar em outros cantos para que o Estado mantenha a capacidade de funcionar, de prestar serviços e a capacidade de fazer investimentos. Essas duas coisas é que são a natureza para qual o Estado foi criado para as sociedades humanas. O Estado existe não só para pagar servidor, é para prestar serviços e realizar investimentos”, concluiu Solano.