O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou na última quarta-feira (2) a quebra do sigilo fiscal do ano de 2017 do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O ministro atendeu um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
Em novembro de 2017 foi concedido a quebra do sigilo fiscal do dia 1º de janeiro de 2014 até o dia 18 de maio de 2018, mas a Receita Federal entendeu que é inviável extrair ados fiscais com apenas uma parte do ano, tendo em vista que as declarações de imposto de renda são feitas apenas ao fim de cada ano.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoAécio Neves
Além do senador tucano, outros entes da família Neves também tiveram dados bancários revelados, como é o caso de Andrea Neves, irmã de Aécio e Frederico Pacheco, primo do senador e ex-assessor de Zezé Perrella (MDB-MG).
O ministro também acatou ao pedido da PGR e pediu que o Banco Central envie ao Supremo informações do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional das pessoas investigadas. As informações serão enviadas via Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias -SIMBA.
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