Andressa Martins
O ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, foi condenado a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa no âmbito da Lava Jato. A condenação de domingo (13) é do juiz federal Sérgio Moro, que condenou também outras onze pessoas, entre empresários e operadores.
A denúncia mostra que as empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schain Engenharia e Construcap CCPS Engenharia ao vencer a licitação de obras junto à Petrobras, teriam usado de “ajuste fraudulento de licitação e, ademais, teria pago vantagem indevida a executivos da Petrobras e a agentes políticos”. As empresas faziam parte do Consórcio Novo Cenpes.
“O montante da propina foi apontado como sendo de 2% do valor do contrato e dos aditivos, cerca de R$ 20.658.100,76”, segundo a investigação.
A denúncia aponta Adir Assad, Rodrigo Morales e Roberto Trombeta como “profissionais da lavagem” e afirma que eles usavam dinheiro em espécie para “efetuar pagamentos a agentes públicos ou políticos”. Alexandre Correa de Oliveira Romano também é apontado por intermediar o pagamento de propina.
O ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, seria o beneficiário em nome do Partido dos Trabalhadores. Foram condenados também Roberto Capobianco, Léo Pinheiro, José Antônio Marsílio Schwartz, Rodrigo Morales, Agenor Medeiros, Adir Assad, Roberto Trombeta, Edison Freire Coutinho, Genésio Schiavinato Júnior e Ricardo Pernambuco.
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