O deputado estadual Júlio Arcoverde, presidente estadual do Progressistas, destacou que quanto mais o governador Wellington Dias (PT) demorar para tomar uma decisão sobre o vice na chapa, mais descontentamento isso deverá gerar na base e que será difícil estancar o “sangramento” .
O Progressistas tenta manter a vaga de vice com Margarete Coelho, mesmo já contando com uma vaga ao Senado, com Ciro Nogueira. Já o MDB quer Themístocles Filho como vice. O PTB também entrou na briga e analisa a possibilidade de indicar um dos deputados para essa mesma vaga.
- Foto: Lucas Dias/GP1Deputado estadual Júlio Arcoverde
“Por mim, já estava decidido [quem seria o vice], acredito que quanto mais tempo demorar, mais difícil vai ser para estancar o sangramento de um lado ou de outro, isso pode machucar. Acredito que como membro da base do governo essa decisão deve sair o mais rápido possível, mas pelo que a gente está vendo nas conversas, isso não passa de maio a junho”, explicou.
Ele afirmou que quando mais tempo demorar, maior será a decepção quando o governador Wellington Dias tomar a decisão final. “O sangramento que eu falo é porque qualquer escolha do vice vai causar um constrangimento, um desentendimento na base aliada. Não para nós [do Progressistas] que estamos preparados para qualquer tipo de escolha, mas aos nossos líderes do interior, onde cada um torce para o seu. Agora, essa escolha não é do partido, é do governador”, destacou.
Como a palavra final cabe a Wellington, os partidos aliados ainda tentam chegar a um acordo, para “facilitar” a vida do governador. “Vamos ter que sentar na mesa para escolher o candidato a vice da base, nós estamos desarmados, porque se a gente for armado, não vai ter acordo. Todos os partidos precisam ir desarmados para escolher o melhor candidato para facilitar a escolha do governador Wellington Dias”, finalizou.
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