Nesta quinta-feira (07), o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, decidiu manter a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso na última segunda (3) em Salvador. Vallisney deverá voltar a analisar o pedido na semana que vem.
De acordo com o G1, medidas alternativas, como prisão domiciliar, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com outros investigados também foram negadas pelo juiz.
- Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoGeddel Vieira Lima
Geddel foi preso por suspeita de atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura supostas fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, período investigado pela operação.
O ex-ministro negou as acusações de ter atrapalhado as investigações. Durante a audiência, Geddel confirmou ter falado por telefone com a mulher do doleiro Lúcio Funado, Raquel Pitta, pelo menos 10 vezes no último ano. Uma das alegações do Ministério Público para a prisão de Geddel é que ele tentava impedir uma delação de Funaro. Geddel disse, no entanto, que tratava somente de assuntos de família.
O magistrado também determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o depoimento da mulher do doleiro Lúcio Bolonha Funaro e pericie os aparelhos celulares de Raquel Pitta no prazo de três dias a partir da notificação.
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