Em entrevista ao GP1 nesta terça-feira (18), o deputado estadual licenciado e secretário da Assistência Social e Cidadania (Sasc), Zé Santana (PMDB) falou sobre o interesse de Themístocles Filho (PMDB) e Marcelo Castro (PMDB) para o cargo de vice de Wellington Dias (PT). Afirmou ainda que o ex-ministro João Henrique (PMDB) está sozinho na empreitada de fazer o partido de sair da base do governo estadual.
Themístocles Filho tem sido cogitado como o nome que o PMDB pretende indicar para ser vice na chapa de Wellington Dias em 2018, mas recentemente tem se especulado que o deputado Marcelo Castro estaria trabalhando nos bastidores para ser escolhido para compor a chapa com Wellington.
- Foto: Lucas Dias/GP1Zé Santana
Zé Santana afirmou que quando o partido fechou parceria com o governo, a bancada definiu que o nome que seria indicado pelo PMDB seria o de Themístocles. “Essa discussão [sobre a disputa entre Marcelo e Themístocles] tem ocorrido de forma mais externa ao meio íntimo do PMDB. Nosso contato, inicialmente, quando começou essa parceria com o Wellington Dias por via administrativa e consequentemente em uma possível chapa que virá viabilizar a eleição do governador, o nome colocado foi a pretensão do PMDB de ter a vaga de vice-governador e foi consenso dos deputados que seria o nome de Themístocles Filho”, explicou.
Ele afirmou que até o momento, o deputado federal Marcelo Castro não comunicou seu interesse em ser vice. “Até hoje o Marcelo nunca disse para mim ou qualquer membro do PMDB tem conhecimento que há pretensão dele, para esta ou aquela vaga majoritária”, revelou.
Além dessa possível disputa interna, o partido ainda lida com o descontentamento do ex-ministro João Henrique que defende a saída do PMDB do governo. Ele até propôs que seja realizada uma convenção extraordinária para que os membros do partido tomem uma decisão. Segundo Zé Santana, a maioria dos membros já deixaram claro que querem manter aliança e destacou que João Henrique está sozinho nessa empreitada.
- Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique
“O PMDB sempre foi democrático e sempre foi comum haver essas opiniões contrárias e é um direito do ministro João Henrique, porém terá que ser respeitada a opinião da maioria, e até onde se consta ele está sozinho nessa empreitada. Todos os deputados estaduais, com exceção da deputada Juliana, porque eu não sei [a opinião dela], por não ter se manifestado claramente sobre isso, mas o deputado federal, o presidente do partido, e os deputados estaduais, além da maioria dos diretórios corroboram com essa iniciativa da grande maioria dos parlamentares que é marchar junto com o governador Wellington Dias”, finalizou.
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