Nesta sexta-feira (14), a Polícia Federal informou que a Superintendência da Bahia “não dispõe de sistema de monitoramento eletrônico de pessoas”, conhecido como tornozeleira eletrônica. Com isso, a prisão domiciliar do ex-ministro Geddel Vieira Lima não poderá ser monitorada pela Justiça.
Segundo a PF, o equipamento é de atribuição do sistema prisional federal ou do estado. No entanto, o órgão afirma a impossibilidade de cumprir a decisão da 10ª Vara Federal, em Brasília, que determina que, no prazo de 48 horas, a Superintendência da PF forneça a tornozeleira para uso de Geddel.
- Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoGeddel Vieira Lima
A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (SEAP) disse que “ainda não possui tornozeleiras eletrônicas”. Segundo a pasta, foram feitas duas licitações para a compra do equipamento: a primeira, para aquisição de 300 tornozeleiras, “já em fase final de homologação”, com previsão de entrega para o próximo mês. A segunda licitação prevê a compra de 3.200 equipamentos de monitoramento eletrônico de pessoas.
De acordo com a Agência Brasil, a falta de tornozeleira eletrônica em Brasília, onde Geddel estava preso, atrasou sua soltura em um dia. Ele só foi solto depois que o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), determinou o uso quando chegasse à sua casa em Salvador.
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