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Política

MPF pede nova prisão preventiva de Geddel Vieira Lima

Os procuradores afirmam que os novos elementos colhidos na investigação mostram que Geddel cometeu os crimes de exploração de prestígio e tentou embaraçar às investigações.

O Ministério Público Federal pediu que o ex-ministro Geddel Vieira Lima seja preso novamente. Geddel foi solto nessa quarta-feira (12) após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizar sua saída da Papuda.

De acordo com o Estadão, os procuradores Anselmo Lopes e Sara Moreira Leite, afirmam que os novos elementos colhidos na investigação mostram que Geddel cometeu os crimes de exploração de prestígio e tentou embaraçar às investigações.


Os depoimentos do corretor Lúcio Bolonha Funaro e de sua esposa, Raquel Pitta foram usados como base pelos procuradores. Os dois detalharam os contatos feitos pelo ex-ministro.

  • Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoGeddel Vieira LimaGeddel Vieira Lima

Segundo o MPF, em depoimento Funaro afirmou que Geddel “alegou exercer influência sobre o Poder Judiciário da União”. O corretor narrou à PF que após a realização de sua audiência de custódia, Geddel mandou mensagem via “WhatsApp” reclamando da troca de advogado de Funaro e disse que com a entrada da nova defensora tinha “ficado ruim para o juiz”.

Ainda segundo o MPF, a revelação de Funaro mostra que Geddel tentava monitorar o ânimo do corretor em fazer possível colaboração premiada e também alegava, perante ele e sua família, exercer (direta ou indiretamente) influência sobre decisões que interessariam à defesa do corretor, nos processos relacionados à Operação Sépsis.

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