Nesta quinta-feira (13), o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), de Brasília, determinou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima seja solto mesmo sem o uso da tornozeleira eletrônica.
Ney Bello determinou que Geddel passe a usar o equipamento somente quando chegar em Salvador, onde cumprirá prisão domiciliar. Nessa quarta-feira (12), o juiz autorizou o ex-minstro a deixar o presídio da Papuda, em Brasília, e cumprir prisão domiciliar. Além disso, o ex-ministro não pode ter contato com outros investigados e deverá utilizar tornozeleira eletrônica
- Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoGeddel Vieira Lima
De acordo com o G1, a Polícia Federal na Bahia e a Justiça Federal de Brasília, que havia determinado a prisão, foram notificadas da decisão pelo juiz. Nesta quinta, o Ministério Público Federal fez novo pedido de prisão do ex-ministro.
A decisão foi tomada devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no Distrito Federal, o que vinha impedindo a transferência do ex-ministro para Salvador. Segundo o governo do Distrito Federal, o aparelho está em falta porque o contrato para fornecimento do equipamento foi assinado recentemente.
Geddel foi preso no dia 03 de julho por suspeita de atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura supostas fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, período investigado pela operação.
Ver todos os comentários | 0 |