Na manhã deste sábado (01), o ex-deputado e ex-assessor especial da Presidência, Rodrigo Rocha Loures, deixou a carceragem da Polícia Federal em Brasília. O ex-deputado estava detido há quase um mês. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ex-parlamentar.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator das ações da Lava Jato na Corte, decidiu soltar Loures nessa sexta-feira (30).
Na decisão, Fachin entendeu que Loures pode responder às acusações em liberdade porque a denúncia contra ele já foi feita ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-parlamentar foi denunciado no mesmo processo com o presidente Michel Temer.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoRocha Loures
Em março, a PF flagrou Rocha Loures recebendo uma mala com R$ 500 mil em São Paulo e segundo delações de executivos da JBS no âmbito da Lava Jato, seria um valor referente a propina. Rocha Loures foi denunciado junto com o presidente Michel Temer por corrupção passiva.
Medidas impostas por Fachin a Loures:
. Deverá permanecer em casa à noite (das 20h às 6h), nos finais de semana e em feriados, fiscalizado por monitoramento eletrônico (tornozeleira);
. Não poderá ter contato com qualquer investigado, réu ou testemunha relacionados aos atos pelos quais responde;
. Está proibido de deixar o país e deverá entregar o passaporte;
. Terá de comparecer em juízo sempre que requisitado para informar e justificar suas atividades, mantendo informado o endereço no qual poderá ser encontrado.
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