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Política

Assis critica proposta de criação de 56 novos partidos políticos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a criação de 56 novos partidos políticos para figurar em futuras eleições ao lado das atuais 35 legendas do país.

Enquanto a nova mini-reforma que está em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado pretende reduzir o número de partidos políticos no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a criação de 56 novos partidos políticos para figurar em futuras eleições ao lado das atuais 35 legendas do país. Se todas elas forem aprovadas, o Brasil terá 91 partidos.

Em entrevista concedida ao GP1, o deputado federal, Assis Carvalho, falou que o país precisa que a mini-reforma política seja aprovada para barrar o crescimento de tantos partidos políticos no Brasil. “Acho uma distorção da política, aí vira um ‘deboche’, não tem sentindo nenhum, porque não há vinte projetos diferentes [ideologias]. O problema é que partido político no Brasil virou um negócio, é um balcão, por isso eu espero que a mini-reforma que se desenha coloque de certa forma um freio nisto”, ressaltou o parlamentar.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Assis CarvalhoAssis Carvalho

Diminuição de cadeiras da bancada federal do Piauí

O projeto de Lei 315/2016, que altera o número de deputados na Câmara Federal, já é para a próxima legislatura, de 2019 a 2023. Segundo a Agência Senado, a autoria do PL é do senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB), que teve como base, a atualização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população de cada estado brasileiro.  Sobre o projeto, Assis foi enfático. “Nós vamos lutar contra isso, vamos votar contra, para que não tenha redução, veremos os argumentos que serão colocados, a Câmara tem um olhar o senado tem outro[...] Quem tem legitimidade para tratar disso é o parlamento, existe o jogo de interesse, os que querem aumentar, querem puxar para os seus estados e os que vão perder não querem ceder. E nós vamos lutar para manter como está, mas isso é uma discussão que ainda tem muito o que ser debatido”, concluiu o deputado.

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