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Política

João Henrique afirma que relação PMDB e Governo não tem futuro

"Não tem futuro a aliança do PMDB com o Governo. O PMDB tem que estar compondo com a oposição. Além disso, as dificuldades com o Governo só irão aumentar”, avaliou João Henrique.

“Não tem futuro a aliança do PMDB com o Governo”. Foi assim que o presidente do Conselho Nacional do Sesi e ex-ministro, João Henrique de Almeida Sousa, avaliou mais um impasse entre os peemedebistas que estão no Governo Wellington Dias (PT).

João Henrique disse que a maioria dos cargos entregues pelo governador era sobrepostos e, com isso, quem estava assumindo os espaços descobriu que não teria toda a estrutura e autonomia imaginados. 


“Isso era previsível. Quase todos os cargos eram sobrepostos, com isso, o governador teria que definir se comandaria quem estava no exercício do cargo ou se era o que estava assumindo. Se viu é que quem vai mandar era quem já tinha os cargos. Estas coordenadorias foram um faz de conta. Não tem futuro a aliança do PMDB com o Governo. O PMDB tem que estar compondo com a oposição. Além disso, as dificuldades com o Governo só irão aumentar”, avaliou João Henrique.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique AlmeidaJoão Henrique Almeida

O ex-ministro ressaltou que para haver um bom desempenho destes coordenadores é necessário que Wellington Dias ofereça todas as estruturas necessárias. “O governador teria que ofertar a estrutura necessária para poder operacionalizar os trabalhos. Não adianta ter pessoas competentes se não der as condições”, disse.

João Henrique Sousa também demonstrou preocupação com a situação do deputado estadual Pablo Santos que está prestes a assumir a Fundação Hospitalar.

Foi apresentada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar a lei estadual no dispositivo que impedia que um deputado assumisse cargo com status inferior ao de secretário, que é o caso em questão.

“Tem o problema da Fundação onde eu, particularmente, me preocupo com questão de natureza jurídica, de como fizeram a mudança na Constituição para permitir que o deputado Pablo assuma a Fundação. Se ele, eventualmente, for questionado na Justiça, e a Justiça derrubar essa mudança, e o deputado havendo assumido, isso iria comprometer o mandato dele. Acho que ele tem que ter toda cautela para avaliar a situação”, aconselhou o ex-ministro.

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