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Sérgio Cabral é denunciado pela quinta vez na Operação Lava Jato

Junto com Cabral, foram denunciados por lavagem de dinheiro, o ex-assessor da Casa Civil do Governo do Rio, Ary Filho, e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores financeiros do esquema

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi denunciado pela quinta vez, agora pelo Ministério Público Federal do Estado, nesta terça-feira (21). Cabral está preso desde de novembro do ano passado, em Bangu 8. Nesta nova denúncia, o ex-governador é acusado, junto com seu grupo, de 147 crimes de lavagem ocorridos entre 30 de agosto de 2007 e 28 de setembro de 2015 e que somam R$ 10,17 milhões

Junto com Cabral, foram denunciados por lavagem de dinheiro, o ex-assessor da Casa Civil do Governo do Rio, Ary Filho, e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores financeiros do esquema. Os três já são réus em mais três ações penais na Justiça Federal no Rio e uma ação na Justiça Federal do Paraná.


  • Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoSérgio CabralSérgio Cabral

Segundo o Estadão, o ex-assessor, Ary Filho, também é denunciado por supostamente fazer parte de uma organização criminosa e participar no esquema de desvio de recursos públicos liderado por Cabral e investigado pela Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A nova denúncia do Ministério Público Federal é resultado da Operação Mascate, que concluiu que Sérgio Cabral, Ary Filho e Carlos Miranda fizeram três maneiras diferentes para cometer o crime de lavagem de ativos em 147 oportunidades: transferências bancárias de concessionárias de automóvel de um colaborador para a empresa GRALC/LRG Agropecuária, de propriedade de Carlos Miranda, com a justificativa de prestação de serviços de consultoria de fachada; compra de veículos para a organização criminosa pelas empresas de um colaborador; compra de imóveis da organização criminosa pela empresa de um colaborador.

O esquema de lavagem de dinheiro cometidos pelos três foi descoberto a partir de delação premiada, onde foram apresentadas provas de transações no valor de R$ 10,17 milhões, ocorridas entre 30 de agosto de 2007 e 28 de setembro de 2015.

Ainda de acordo com a denúncia, o grupo ocultou a posse de um Camaro 2SS Conversível, avaliado em R$ 222,5 mil e de uma Grand Cherokee Limited, avaliada em R$ 212,8 mil, bem como de sete imóveis no valor de R$ 6,3 milhões.

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