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Política

Wellington Dias critica demora na liberação de empréstimo

“Lamento essa situação. Sou bancário e lamento profundamente esse completo desrespeito ao pacto federativo e ainda ter que entrar com ação para liberar um contrato de empréstimo", frisou.

O governador Wellington Dias (PT) afirmou que está sendo um desrespeito com o Estado do Piauí a demora da Caixa Econômica Federal de liberar R$ 315 milhões que já foram autorizados pelo governo federal. Ele afirmou que já autorizou que a procuradoria-geral do Estado ingresse com ação na justiça para conseguir a liberação desse recurso.

Segundo o governador, uma recente decisão na Bahia incentiva o Piauí a entrar na justiça em busca dos recursos. “Hoje estou comemorando uma vitória na Bahia que será importante para o Piauí. A Bahia teve que ingressar com uma ação no Tribunal de Justiça e teve uma vitória para que fosse liberado contrato de financiamento que eles tinham com o Banco do Brasil. O que isso tem a ver com o Piauí? Tem a ver porque há também no Piauí, assim como em outros estados, contratos líquidos e certos, que precisam da liberação. Esperamos até sexta-feira agora e caso não saia na sexta, já autorizei o procurador-geral do estado a ingressar com uma ação nessa área”, disse.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Governador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

Wellington Dias lamentou toda a situação e disse que a demora é um desrespeito com o Piauí, deixando claro que não irá permitir que toda essa problemática continuasse. “Lamento essa situação. Sou bancário e lamento profundamente esse completo desrespeito ao pacto federativo e ainda ter que entrar com ação para liberar um contrato de empréstimo, pois não é doação de dinheiro, mas um empréstimo”, afirmou.

O governador destacou a necessidade dos recursos. “O empréstimo de R$ 600 milhões já começou a ser liberado, logo teremos outra parcela sendo repassada e também vou fazer a prestação de contas. Já esse empréstimo que foi autorizado no mês de maio, nós ainda esperamos. Aliás, ontem o ministro Meirelles fez um ato renovando o aval para esse contrato com a Caixa Econômica. Isso foi feito porque o Estado tem condições, não tem dívida com a União e pode tomar esse financiamento. O que a gente quer é cumprir [o acordo fechado], até pela regra da boa fé entre as partes e estamos falando de dinheiro que o Estado está precisando”, disse.

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