Em depoimento à Polícia Federal, o ex-secretário parlamentar da Câmara, Job Ribeiro Brandão, afirmou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-AL) e o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pediram que ele destruísse anotações, documentos e agendas que poderiam comprometer os peemedebistas.
Brandão foi preso em setembro na operação da PF que apreendeu R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador. As digitais dele foram encontradas no dinheiro. O apartamento estava sendo usado por Geddel para guardar bens ilícitos. Atualmente Brandão está em prisão domiciliar sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
- Foto: Divulgação/Polícia FederalDinheiro encontrado em apartamento que seria utilizado por Geddel
No depoimento, Job disse ainda que a mãe de Geddel, Marluce Vieira Lima, auxiliou na destruição de documentos, que de acordo com ele, foram picotados e jogados em um vaso sanitário.
Delação premiada
Na última sexta-feira (17) Job Brandão pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a prisão domiciliar e o monitoramento eletrônico fossem revogados. O pedido foi enviado ao ministro Luiz Edson Fachin.
Segundo informações da TV Globo, ele está em negociação com a Procuradoria Geral da República, que ainda não decidiu se aceita ou não a proposta de delação
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