Apesar de ter negado o cenário nos últimos dias, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não descarta a possibilidade de se candidatar à presidência do partido. O cenário se tornou possível após o senador Aécio Neves (MG) destituir o senador Tasso Jereissati (CE) do comando da sigla.
O nome de Alckmin foi apontado com bastante força pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela. “Temos dois pré-candidatos. Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro”, afirmou Alckmin.
- Foto: Aloisio Mauricio/ Estadão ConteúdoGeraldo Alckmin
O prefeito de São Paulo, João Dória, também do PSDB, defendia a candidatura de Marconi Perillo, governador de Goiás, mas afirma que “se for necessário” que Alckmin assuma a liderança, “será bom para o partido”.
Eleições internas do PSDB
O próximo presidente do PSDB será escolhido em convenção no dia 9 de dezembro. O governador de Goiás, Marconi Perillo, é pré-candidato à presidência do partido assim como o senador Tasso Jereissati, destituído por Aécio.
PSDB dividido
Na última quinta-feira (9), após uma conversa ríspida, o senador Aécio Neves (MG) destituiu Tasso Jereissati da presidência interina da sigla. O principal motivo de discordância dos correligionários é a permanência do PSDB no Governo Temer. Jereissati faz parte dos membros do partido que defendem a saída, enquanto Aécio é mais resistente e diz que a sigla deve sair pela “porta da frente”.
- Foto: Senado Tasso Jereissati
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