Nos diálogos em busca de um nome para substituir a senadora piauiense Regina Sousa na presidência do PT, o deputado federal Assis Carvalho tem se mantido na dianteira quanto a preferência de grande parte dos petistas. Contudo, algumas correntes têm oferecido resistência ao deputado federal, sobretudo o grupo "Articulação pela Base" o qual o secretário de Governo Merlong Solano faz parte.
Outra corrente que tem se colocado em oposição ao nome de Assis é o Movimento Socialista (MS) comandado por Adalberto Pereira. Mesmo com as orientações e pedidos para que o assunto seja resolvido na base do consenso, isto não tem sido possível diante da divergência de interesses de alguns setores que defendem outras alternativas, uma delas, o deputado estadual Cícero Magalhães.
- Foto: José Maria Barros/GP1 Assis Carvalho
Ao GP1 na manhã desta terça-feira (10), Assis Carvalho esclareceu que o PT conta com sete correntes, mas afirmou que somente a MS e Articulação Pela Base não estão com o mesmo pensamento e afirmou que vai buscar diálogo com as duas forças.
“Ainda não conversei com o MS coordenado pelo Adalberto e nem com a Articulação Pela Base que tem o Calixto, o Maurício Solano, que é irmão do Merlong Solano. Na verdade das sete correntes, cinco tem manifestado apoio ao meu nome. Inclusive, tentei contato com o Cícero Magalhães, mas eu não consegui”, disse o deputado federal.
Assis Carvalho disse que já conversou com algumas lideranças do PT, dentre elas a deputada estadual Flora Izabel, o vereador Dudu Borges e o ex-vereador Gilberto Paixão. “Os que conversei já demonstraram apoio a mim, inclusive, estive com a deputada Flora ontem e pedi a ela para avaliar a possibilidade de fazer parte da executiva estadual do partido”, disse Assi Carvalho.
O governador Wellington Dias deu aval ao nome de Assis e fez algumas ponderações, dentre elas, que trabalhe para conseguir um consenso e que forme uma executiva com quadros qualificados do PT.
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