Nesta quarta-feira (10), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a base de apoio ao presidente em exercício, Michel Temer, quer votar a cassação do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após o termino do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
De acordo com o G1, Maia disse que vai anunciar ainda nesta quarta-feira a data em que colocará em votação no plenário da Casa o relatório do Conselho de Ética que recomenda que Cunha perca o mandato de deputado federal.
- Foto: Gustavo Lima/Câmara dos DeputadosPresidente da Câmara, Rodrigo Maia
“Vou definir hoje [a data]. Vamos esperar a parte da tarde. Tudo é legítimo. A oposição quer votar amanhã, como exemplo. A base do governo quer votar [a cassação de Cunha] depois do impeachment. Do ponto de vista político, tudo é legítimo”, disse.
Maia ainda destacou que vai escolher uma data para o plenário analisar o processo de quebra de decoro dentro do prazo médio que outros processos de cassação levaram para sair das comissões para o plenário. “Não haverá nenhuma decisão que saia da curva histórica dos processos de votação de cassação desta Casa [...] Dentro da média histórica dos prazos dos processos que vieram a plenário, eu vou respeitar tudo, e assim será feito. Não vou sair da média para estar beneficiando, nem vou antecipar para estar prejudicando, eu disse isso desde que fui eleito. A média histórica são quatro ou cinco semanas, é o que tem acontecido nos últimos 13 processos”, finalizou.
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