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Raimundo Alencar afirma que PPL vai apoiar Dr. Pessoa

''Eu vou deixar ele agir do jeito que ele bem entender, agora ao afirmar que o estadual não interfere no municipal, a gente vai ver quem é que pode mais'', disse Vinícius Ferreira.

  • Foto: Andreia Soares/ GP1Presidente municipal do PPL, Raimundo AlencarPresidente municipal do PPL, Raimundo Alencar

Um desentendimento interno do Partido da Pátria Livre (PPL) tem gerado certo desconforto entre os diretórios municipal e estadual da sigla. O motivo é a base de apoio aos candidatos que disputam a prefeitura de Teresina nas eleições municipais de 2016.

Em entrevista ao GP1, o presidente municipal do PPL, Raimundo Alencar, afirmou que não há possibilidades da legenda apoiar a reeleição do prefeito Firmino Filho (PSDB). “O diretório estadual não tem influência sobre o municipal. Estão querendo vender o partido”, frisou.

A questão é que o presidente estadual do partido, Vinícius Ferreira, afirmou que a sigla teria migrado da base de apoio do pré-candidato a prefeito e deputado estadual, Dr. Pessoa (PSD), para apoiar o Firmino. Segundo Vinícius, “tudo começou com uma orientação da executiva nacional, depois a maioria dos pré-candidatos a vereadores optou por apoiar atual prefeito”.

Entretanto, Raimundo Alencar nega esse apoio e afirma ainda que ontem (29), houve uma reunião com 11 dos 18 pré-candidatos. “Na reunião, a maioria votou para a coligação majoritária do Dr. Pessoa (PSD), sendo oito a favor e três contra”, complementou. 


  • Foto: Divulgação/ PPLReunião interna do PPLReunião interna do PPL

O presidente municipal destaca que não haverá coligação proporcional com o Partido Social Cristão (PSC). "Nem conheço esse partido. O PPL faz chapa apenas com o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e Partido da República (PR)", ressaltou. 

O presidente municipal reiterou ainda que a convenção do partido será às 9h, no Clube dos 100, localizado no bairro Parque Piauí, zona Sul de Teresina, e não no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi). “Eu nem fui convidado para a convenção da Adufpi, como vão fazer uma convenção sem o presidente municipal do partido? Eu que estou com o livro de atas e documentos com todas as assinaturas”, finalizou. 

Outro lado

O presidente estadual do PPL, Vinícius Ferreira, reiterou ao GP1 que esse tipo de discussão deveria ser interna. “Ele não pode desmentir o que eu falei porque eu sou presidente estadual da sigla. Não gosto desse tipo de coisa, acho essa é uma discussão interna que não deveria sair das paredes do partido, ainda mais com esse termo “vender”, porque eu não sou mercenário e nem vendável, sou um cidadão, assim como ele”, frisou. 

Vinícius ressalta que está tentando entrar em contato com o presidente municipal, mas sem êxito. “Já liguei umas 15 vezes para ele, vi aqui que ele está online no WhatsApp e não me dá um retorno. Desse jeito ele só piora a situação”. Ele complementa ainda que se for preciso vai intervir sim no diretório municipal. “Eu vou deixar ele agir do jeito que ele bem entender, agora ao afirmar que o estadual não interfere no municipal, a gente vai ver quem é que pode mais”, finalizou. 

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