O juiz Sérgio Moro convocou 15 políticos para depor como testemunhas de defesa do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusado de cobrar propina para evitar a convocação de empreiteiros nas CPIs da Petrobras em 2014. Entre os citados, consta o ex-senador Hugo Napoleão (PSD).
Preso em abril, Argello é o primeiro réu da Lava Jato que chama praticamente só políticos para sua defesa na ação em que responde perante o juiz federal Sérgio Moro.
Na decisão expedida segunda-feira (13), o magistrado mandou notificar sete deputados e oito senadores, e sugerir a eles três opções de datas para serem ouvidos na ação penal que investiga exatamente as suspeitas de propinas para influenciar os trabalhos das CPIs da Petrobras em 2014 no Congresso que foram concluídas sem ouvir um parlamentar sequer.
De acordo com o Estadão, os políticos do PSD, PMDB, PT, PDT, PV, DEM, PSDB, PSB e PP serão ouvidos por videoconferência de Brasília e não precisarão ficar frente a frente com o juiz da Lava Jato em Curitiba.
VEJA A LISTA COMPLETA:
Senador João Alberto Souza – PMDB-MA
Senador Sérgio Petecão – PSD-AC
Senador Humberto Costa – PT-PE
Senador Acir Gurgacz – PDT- RO
Senador Álvaro Dias – PV-PR
Ex-senador Antonio Carlos Rodrigues – PR-SP
Deputado Marco Maia – PT-RS
Hugo Napoleão, ex-ministro da Educação, ex-governador do Piaui e ex-senador que tentou se eleger em 2014 deputado pelo PSD-PI, mas não foi eleito
Deputado Rodrigo Maia – DEM-RJ
Deputado Carlos Sampaio – PSDB-SP
Senador José Pimentel – PT-CE
Senador Flexa Ribeiro – PSDB-PA
Senador Paulo Paim – PT-RS
Deputado Antonio Imbassahy – PSDB-BA
Deputado Hugo Leal – PSB-RJ
Deputado Antonio Brito – PSD-BA
Deputado Aguinaldo Ribeiro – PP-PB
Vital do Rêgo – ministro do TCU
Dirceu Vieira Machado – diretor das comissões de inquérito do Senado
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