Nesta segunda-feira (9), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu prosseguir com o processo de impeachment de Dilma Rousseff, contrariando a vontade do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). A decisão foi anunciada nesta tarde, durante sessão no Senado.
Renan Calheiros disse que a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do processo de impeachment na Câmara, é "absolutamente intempestiva” e que não caberia a ele “interferir no discurso dos parlamentares”.
Renan disse que "aceitar esta brincadeira [decisão de Maranhão] com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo". Por fim, o peemedebista disse que os senadores devem decidir sobre o processo, ignorando a decisão de Maranhão. A votação deve acontecer na próxima quarta-feira (11) no Senado.
No início da tarde, durante uma reunião com senadores na residência oficial da presidência do Senado, Renan já havia dado sinais de que seria contra a decisão de Maranhão. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) disse mais cedo ao G1 que não dava para voltar atrás depois da votação na Câmara.
"Renan está fazendo o que Waldir Maranhão não fez: ouvir todo mundo. E vai dar prosseguimento ao processo de impeachment. Essa é uma decisão que já tinha sido tomada pela Câmara. Não tem como voltar atrás", disse Moka.
Renan Calheiros disse que a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do processo de impeachment na Câmara, é "absolutamente intempestiva” e que não caberia a ele “interferir no discurso dos parlamentares”.
Imagem: JornalggnRenan Calheiros
Renan disse que "aceitar esta brincadeira [decisão de Maranhão] com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo". Por fim, o peemedebista disse que os senadores devem decidir sobre o processo, ignorando a decisão de Maranhão. A votação deve acontecer na próxima quarta-feira (11) no Senado.
No início da tarde, durante uma reunião com senadores na residência oficial da presidência do Senado, Renan já havia dado sinais de que seria contra a decisão de Maranhão. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) disse mais cedo ao G1 que não dava para voltar atrás depois da votação na Câmara.
"Renan está fazendo o que Waldir Maranhão não fez: ouvir todo mundo. E vai dar prosseguimento ao processo de impeachment. Essa é uma decisão que já tinha sido tomada pela Câmara. Não tem como voltar atrás", disse Moka.
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