Parlamentares do Partido dos Trabalhadores no Piauí comentaram a decisão do deputado Waldir Maranhão de anular a votação que aprovou a abertura de impeachment na Câmara. A determinação foi assinada hoje (09), em acolhimento à petição da Advocacia Geral da União (AGU).
Imagem: GP1Senadora Regina Sousa
A senadora Regina Sousa (PT), ressaltou que é necessário ter cuidado nesse momento e informou que as ações em defesa da presidente Dilma, que já estão marcadas, permanecem. “Tudo que está previsto por parte da bancada que defende a presidenta está mantido. Mas nesse momento que há essa possibilidade de reversão, vamos ter que sentar e discutir mais como redefinir. Temos que ter cautela pois os conflitos são decididos pelo Judiciário. É um jogo jogado", declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1João de Deus
O deputado estadual João de Deus, líder do PT na Assembleia Legislativa, afirmou que recebeu a notícia com surpresa, mas não pode prever as consequências disso. “Foi uma surpresa e vamos aguardar agora o desenrolar dos fatos”, resumiu. A decisão
O presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão, acolheu hoje (09) o pedido feito pelo Advogado Geral da União José Eduardo Cardozo, que anula a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. O deputado pediu ao Senado que devolva os autos do processo à Câmara, para que seja feita nova votação no plenário da Casa.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente da Ordem, Claudio Lamachia disse que “esse tipo de ação atende a interesses momentâneos de alguns grupos políticos, mas ignora as decisões legítimas já tomadas”.
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