As discussões sobre a permanência do novo Presidente da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA) estão cada vez mais acaloradas entre os deputados e deve continuar durante toda essa semana. Maranhão assumiu o comando da casa após Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ser afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tempo indeterminado.
O movimento de parlamentares que não querem Maranhão na presidência cresceu na semana passada. Integrantes do PPS e DEM entendem que ele não possui condições de conduzir os trabalhos da Câmara.
Os partidos estão avaliando meios de esvaziar o poder de Maranhão, para que a casa seja conduzida por um colégio de líderes, já que o deputado se recusa a deixar o posto de presidente. Caso isso ocorra, o primeiro-secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP), conduziria as sessões. "Eu devo assumir parte dos trabalhos. Vamos ajudar. O que não pode é a Câmara ficar parada num momento como esse", disse Beto Mansur.
No início da semana passada, Waldir Maranhão anulou a sessão da Câmara dos Deputados que tinha aceitado a instalação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff gerando irritação em boa parte dos deputados que tinham votado pela aprovação do afastamento da presidente. Após o Senado ignorar seu posicionamento, Maranhão voltou atrás na sua decisão e revogou a anulação da sessão.
Imagem: André Coelho/ Agência O GloboDeputado Federal e atual Presidente da Câmara, Waldir Maranhão
O movimento de parlamentares que não querem Maranhão na presidência cresceu na semana passada. Integrantes do PPS e DEM entendem que ele não possui condições de conduzir os trabalhos da Câmara.
Os partidos estão avaliando meios de esvaziar o poder de Maranhão, para que a casa seja conduzida por um colégio de líderes, já que o deputado se recusa a deixar o posto de presidente. Caso isso ocorra, o primeiro-secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP), conduziria as sessões. "Eu devo assumir parte dos trabalhos. Vamos ajudar. O que não pode é a Câmara ficar parada num momento como esse", disse Beto Mansur.
No início da semana passada, Waldir Maranhão anulou a sessão da Câmara dos Deputados que tinha aceitado a instalação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff gerando irritação em boa parte dos deputados que tinham votado pela aprovação do afastamento da presidente. Após o Senado ignorar seu posicionamento, Maranhão voltou atrás na sua decisão e revogou a anulação da sessão.
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