O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou na segunda-feira (7), após receber a notificação do Conselho de Ética, um recurso a continuidade do processo disciplinar que pode culminar na cassação de seu mandato.
Cunha quer que a decisão do Conselho de Ética seja suspensa até que as integrantes do CCJ analisem o caso e peça a saída do delator do processo, Marcos Rogério (PDT-RO), que de acordo com o peemedebista, foi escolhido para elaborar o parecer contrário ao presidente da Câmara.
Por meio de sua assessoria, o Conselho de Ética informou que o colegiado informa de forma independente e apesar do recurso de Cunha, o prazo de dez dias para a apresentação da defesa continuará correndo e não será prorrogado.
Cunha, no entanto, alega que não teve tempo de apresentar sua defesa preliminar. Por esse motivo e pediu que o processo volte novamente á estaca zero, com a reabertura de prazo e reapresentação de parecer preliminar.
De acordo com o presidente da Câmara, ele pede a nulidade do processo porque os votos dos deputados Wellington Roberto (PR-PB) e Erivelton Santana (PSC-BA), dois de seus aliados, não foram considerados.
Um dos motivos que o levaram a pedir a nulidade do processo é que, segundo ele, não foram considerados os votos em separado dos deputados Wellington Roberto (PR-PB) e Erivelton Santana (PSC-BA), dois de seus aliados.
Na hora da votação, o delator Marcos Rogério aceitou a sugestão do deputado Paulo Azi (DEM-BA) e retirou do relatório o trecho que pedia que Cunha fosse investigado por suposto recebimento de propina. Assim, o processo iria ser apenas sobre as contas secretas que ele mantinha na Suíça.
Cunha alegou que o delator fraudou o relatório e a defesa dele classificou a mudança como “lamentável episódio de tentativa de alterar a deliberação do colegiado" e insinua que configuraria até quebra de decoro parlamentar.
Na última quarta-feira (2), o relatório preliminar que pede a continuidade das investigações foi aprovado. O presidente da Casa é acusado de ocultar contas bancárias no exterior e mentir sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras.
Cunha quer que a decisão do Conselho de Ética seja suspensa até que as integrantes do CCJ analisem o caso e peça a saída do delator do processo, Marcos Rogério (PDT-RO), que de acordo com o peemedebista, foi escolhido para elaborar o parecer contrário ao presidente da Câmara.
Imagem: Cida Sampaio / Estadão ConteúdoO presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara
Por meio de sua assessoria, o Conselho de Ética informou que o colegiado informa de forma independente e apesar do recurso de Cunha, o prazo de dez dias para a apresentação da defesa continuará correndo e não será prorrogado.
Cunha, no entanto, alega que não teve tempo de apresentar sua defesa preliminar. Por esse motivo e pediu que o processo volte novamente á estaca zero, com a reabertura de prazo e reapresentação de parecer preliminar.
De acordo com o presidente da Câmara, ele pede a nulidade do processo porque os votos dos deputados Wellington Roberto (PR-PB) e Erivelton Santana (PSC-BA), dois de seus aliados, não foram considerados.
Um dos motivos que o levaram a pedir a nulidade do processo é que, segundo ele, não foram considerados os votos em separado dos deputados Wellington Roberto (PR-PB) e Erivelton Santana (PSC-BA), dois de seus aliados.
Na hora da votação, o delator Marcos Rogério aceitou a sugestão do deputado Paulo Azi (DEM-BA) e retirou do relatório o trecho que pedia que Cunha fosse investigado por suposto recebimento de propina. Assim, o processo iria ser apenas sobre as contas secretas que ele mantinha na Suíça.
Cunha alegou que o delator fraudou o relatório e a defesa dele classificou a mudança como “lamentável episódio de tentativa de alterar a deliberação do colegiado" e insinua que configuraria até quebra de decoro parlamentar.
Na última quarta-feira (2), o relatório preliminar que pede a continuidade das investigações foi aprovado. O presidente da Casa é acusado de ocultar contas bancárias no exterior e mentir sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras.
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