O Instituto Lula, em São Paulo, amanheceu hoje (05) com o portão da garagem do prédio pichado com reivindicações contra o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A entidade não tem fins lucrativos e tem como objetivo a cooperação entre o Brasil, a África e alguns países da América Latina.
O protesto aconteceu após a condução coercitiva de Lula na 24ª fase da Operação Lava Jato deflagrada ontem (04) pela Polícia Federal. No portão foi escrito "Luladrão. Basta de corrupção. Sua hora chegou corrupto”.
Além das pichações no instituto, houve outras manifestações entre grupos pró e contra ao ex-presidente, uma em frente ao prédio onde ele mora, em São Bernardo do Campo (SP), e outra no Aeroporto de Congonhas, local onde ele prestou depoimento, na sede da PF.
Lula é o principal investigado desta fase da operação, batizada de Aletheia que significa “busca da verdade” em grego. De acordo com o Ministério Público Federal (PMF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e do sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-Presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras, e também financiamento de obras no valor de R$ 700 mil em um apartamento no qual teria sido pago R$ 400 mil para a omissão do mesmo.
Em pronunciamento oficial na sede do PT, o ex-presidente negou todas as acusações e diz que se sentiu ofendido com o mandado de condução coercitiva. "Não precisaria levar uma coerção à minha casa, dos meus filhos. Não precisava, era só ter me comunicado. Antes dele, já fazíamos a coisa correta nesse país. A gente já lutava para fazer a coisa certa nesse país.
Lamentavelmente preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa", disse ele.
Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal participam da ação.
O protesto aconteceu após a condução coercitiva de Lula na 24ª fase da Operação Lava Jato deflagrada ontem (04) pela Polícia Federal. No portão foi escrito "Luladrão. Basta de corrupção. Sua hora chegou corrupto”.
Imagem: Marcos Alves Institulo Lula tem portão pichado
Além das pichações no instituto, houve outras manifestações entre grupos pró e contra ao ex-presidente, uma em frente ao prédio onde ele mora, em São Bernardo do Campo (SP), e outra no Aeroporto de Congonhas, local onde ele prestou depoimento, na sede da PF.
Lula é o principal investigado desta fase da operação, batizada de Aletheia que significa “busca da verdade” em grego. De acordo com o Ministério Público Federal (PMF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e do sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-Presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras, e também financiamento de obras no valor de R$ 700 mil em um apartamento no qual teria sido pago R$ 400 mil para a omissão do mesmo.
Em pronunciamento oficial na sede do PT, o ex-presidente negou todas as acusações e diz que se sentiu ofendido com o mandado de condução coercitiva. "Não precisaria levar uma coerção à minha casa, dos meus filhos. Não precisava, era só ter me comunicado. Antes dele, já fazíamos a coisa correta nesse país. A gente já lutava para fazer a coisa certa nesse país.
Lamentavelmente preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa", disse ele.
Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal participam da ação.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |