O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, admitiu que o partido deve romper com o Governo Dilma, sobretudo após o anúncio da saída do PMDB. A maior parte dos parlamentares progressistas são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Na semana passada, o Partido Progressista já havia informado a Dilma sobre a dificuldade de manter as bancadas na Câmara e no Senado. "Só conseguimos garantir os 35 votos para o Governo se for para ganhar. Se for para perder, não conseguimos", afirmou um interlocutor de Ciro, segundo matéria publicada pela Veja, nesta terça-feira (29). Pelo menos quinze, dos 49 deputados da legenda, são declaradamente a favor do impeachment e os demais aguardam o direcionamento da legenda
Na semana passada, o Partido Progressista já havia informado a Dilma sobre a dificuldade de manter as bancadas na Câmara e no Senado. "Só conseguimos garantir os 35 votos para o Governo se for para ganhar. Se for para perder, não conseguimos", afirmou um interlocutor de Ciro, segundo matéria publicada pela Veja, nesta terça-feira (29). Pelo menos quinze, dos 49 deputados da legenda, são declaradamente a favor do impeachment e os demais aguardam o direcionamento da legenda
Imagem: Brunno Suênio/GP1Senador Ciro Nogueira
Parlamentares do PP assinaram um documento e entregaram a Ciro, na semana passada, pedindo o adiantamento da convenção para decidir sobre a saída ou não da base governista. A petição foi assinada por 22 deputados e quatro senadores. Por prudência e tentando ganhar tempo, o presidente prometeu marcar a data para a reunião, mas espera a decisão dos outros partidos da base, como PSD e PR.
Atualmente o PP é o segundo maior aliado da presidente Dilma Rousseff, em números, e está à frente do Ministério da Integração Nacional.
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