O PSDB, principal partido da oposição ao governo Dilma, está passando por problemas internos em um momento decisivo do processo de impeachment da presidente no Congresso. A antiga rivalidade dos senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) vem à tona enquanto Geraldo Alckmin (SP) apresentou divergências com principais tucanos de São Paulo.
José Serra é o principal canal de comunicação do PSDB com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e defende que a sigla ajude um eventual governo peemedebista, mas Aécio continua resistente à proposta.
Aécio Neves, no entanto, vem sendo citado em novas delações da Operação Lava Jato e nos próximos dias terá que se preocupar com sua defesa, deixando as articulações políticas de lado.
O senador mineiro disse na semana passada que o partido não deve discutir cargos com Temer e pediu cautela ao partido. Com a aproximação do possível impeachment, o PSDB perde espaço para o PMDB, DEM e PPS.
O presidente do Instituto Teotônio Vilela e braço direito da elaboração teórica do PSDB, José Aníbal, pediu cautela a Aécio. "Aécio precisa ser cuidadoso com o que fala, pois é presidente do partido", disse.
"Quando se agrava a situação, as lideranças precisam ampliar o foco", concluiu o ex-deputado. Ao falar em “foco”, Aníbal se refere às pretensões de Aécio e Serra na corrida presidencial em 2018.
O tucano Alckmin decidiu patrocinar politicamente a pré-candidatura do empresário João Doria à Prefeitura de São Paulo, indo contra a vontade de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiaram o vereador Andrea Matarazzo.
Segundo o Estadão, Alckmin vai tentar se tornar mais influente e se tornar presidenciável, mas caso Aécio seja um grande empecilho, o tucano mudará de partido, provavelmente para o PSB.
Se Aécio e Serra continuarem com essa briga interna, a executiva nacional do PSDB deverá decidir e isso seria um sintoma da divisão interna do partido. "Quando o impeachment passar na Câmara, esse debate vai aflorar nas instâncias partidárias", afirmou o deputado Jutahy Junior (BA), amigo de Serra.
José Serra é o principal canal de comunicação do PSDB com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e defende que a sigla ajude um eventual governo peemedebista, mas Aécio continua resistente à proposta.
Imagem: EstadãoGeraldo Alckmin, José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves
Aécio Neves, no entanto, vem sendo citado em novas delações da Operação Lava Jato e nos próximos dias terá que se preocupar com sua defesa, deixando as articulações políticas de lado.
O senador mineiro disse na semana passada que o partido não deve discutir cargos com Temer e pediu cautela ao partido. Com a aproximação do possível impeachment, o PSDB perde espaço para o PMDB, DEM e PPS.
O presidente do Instituto Teotônio Vilela e braço direito da elaboração teórica do PSDB, José Aníbal, pediu cautela a Aécio. "Aécio precisa ser cuidadoso com o que fala, pois é presidente do partido", disse.
"Quando se agrava a situação, as lideranças precisam ampliar o foco", concluiu o ex-deputado. Ao falar em “foco”, Aníbal se refere às pretensões de Aécio e Serra na corrida presidencial em 2018.
O tucano Alckmin decidiu patrocinar politicamente a pré-candidatura do empresário João Doria à Prefeitura de São Paulo, indo contra a vontade de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiaram o vereador Andrea Matarazzo.
Segundo o Estadão, Alckmin vai tentar se tornar mais influente e se tornar presidenciável, mas caso Aécio seja um grande empecilho, o tucano mudará de partido, provavelmente para o PSB.
Se Aécio e Serra continuarem com essa briga interna, a executiva nacional do PSDB deverá decidir e isso seria um sintoma da divisão interna do partido. "Quando o impeachment passar na Câmara, esse debate vai aflorar nas instâncias partidárias", afirmou o deputado Jutahy Junior (BA), amigo de Serra.
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