O deputado estadual Themístocles Filho (PMDB) comentou, nesta quarta-feira (23), sobre o retorno do ministro da Saúde, Marcelo Castro, à presidência do partido no Piauí para evitar o rompimento com o Governo Dilma Rousseff.
“Todo mundo sabe que o Marcelo pediu licença do partido para assumir o Ministério da Saúde. Não era necessário, mas ele, com as funções de qualquer cidadão que é ministro, principalmente da saúde, tem muitos problemas no Brasil e ele achava difícil tocar o PMDB estadual e ministério. Para mim foi uma surpresa, mas é um direito dele”, analisou o deputado.
Themístocles disse ainda que a executiva do PMDB deverá se reunir na próxima segunda-feira (28) para analisar o documento enviado pelo ministro. “Ele [Marcelo Castro] encaminhou um documento, e segunda-feira a executiva do PMDB se reúne para ler. Se é assim que o ministro Marcelo Castro pretende, a legislação não impede. O que fica difícil é que antes ele não tinha tempo e agora tem”, declarou.
Marcelo Castro teria reagido ao fato do presidente interino do PMDB, João Henrique, ter assinado documento que solicitou a antecipação da reunião que decidirá sobre o afastamento da agremiação do Governo Federal na próxima terça-feira (29). De acordo com o jornalista Feitosa Costa, na hipótese do ministro reclamar da posição do presidente interino, o diretório nacional tenderia a destituir a direção local.
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