Andressa Martins
O Palácio do Planalto reelegeu nesta quarta-feira (17), o atual líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), para um mandato de mais um ano à frente da bancada.
Picciani recebeu 37 votos favoráveis contra o deputado Hugo Motta (PB), que contava com o apoio Do presidente da Casa, Eduardo Cunha (RJ), e recebeu 30 votos. Dois deputados votaram em branco.
O resultado da eleição reflete a divisão interna da bancada, com uma ala pró-Dilma e outra favorável ao seu afastamento, apesar do PMDB ser aliado ao PT e contar com o vice-presidente da República e com outros seis ministros.
Ao ser reeleito, Picciani falou em união da bancada. "A vitória é de toda a bancada do PMDB, que vai caminhar junta", declarou.
A disputa pelo comando do partido, que é o maior dentro da Câmara, ganhou grande proporção nos últimos meses por conta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e da tramitação de projetos de interesse do governo.
Marcelo Castro, o ministro da Saúde, chegou a se licenciar do cargo para reassumir o mandato de deputado e votar no candidato do governo, Picciani. Ao chegar no plenário para a votação, foi recebido com manifestação que teve “chuva de Aedes aegypti” e manifestantes fantasiados de mosquito.
O ato foi organizado pelo Solidariedade, aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e critica o afastamento de Castro da pasta em meio à crise do vírus da zika, transmitido pelo mosquito.
Impeachment
O líder de cada bancada irá indicar os integrantes da comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente. As 65 cadeiras do colegiado serão distribuídas de acordo com o tamanho das bancadas – o PMDB terá direito a oito.
A reeleição de Picciani aponta uma perda de influência de Eduardo Cunha sobre a bancada peemedebista. Em 2014, quando foi líder da bancada, e em 2015, à frente da presidência da Câmara, Cunha teve várias vitórias, inclusive a deflagração do processo de impeachment, mas perdeu força após o agravamento das denúncias contra ele na Operação Lava Jato.
Picciani recebeu 37 votos favoráveis contra o deputado Hugo Motta (PB), que contava com o apoio Do presidente da Casa, Eduardo Cunha (RJ), e recebeu 30 votos. Dois deputados votaram em branco.
Imagem: Agência Câmara
Leonardo Picciani é reeleito líder do PMDB na Câmara
Leonardo Picciani é reeleito líder do PMDB na CâmaraO resultado da eleição reflete a divisão interna da bancada, com uma ala pró-Dilma e outra favorável ao seu afastamento, apesar do PMDB ser aliado ao PT e contar com o vice-presidente da República e com outros seis ministros.
Ao ser reeleito, Picciani falou em união da bancada. "A vitória é de toda a bancada do PMDB, que vai caminhar junta", declarou.
A disputa pelo comando do partido, que é o maior dentro da Câmara, ganhou grande proporção nos últimos meses por conta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e da tramitação de projetos de interesse do governo.
Marcelo Castro, o ministro da Saúde, chegou a se licenciar do cargo para reassumir o mandato de deputado e votar no candidato do governo, Picciani. Ao chegar no plenário para a votação, foi recebido com manifestação que teve “chuva de Aedes aegypti” e manifestantes fantasiados de mosquito.
O ato foi organizado pelo Solidariedade, aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e critica o afastamento de Castro da pasta em meio à crise do vírus da zika, transmitido pelo mosquito.
Impeachment
O líder de cada bancada irá indicar os integrantes da comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente. As 65 cadeiras do colegiado serão distribuídas de acordo com o tamanho das bancadas – o PMDB terá direito a oito.
A reeleição de Picciani aponta uma perda de influência de Eduardo Cunha sobre a bancada peemedebista. Em 2014, quando foi líder da bancada, e em 2015, à frente da presidência da Câmara, Cunha teve várias vitórias, inclusive a deflagração do processo de impeachment, mas perdeu força após o agravamento das denúncias contra ele na Operação Lava Jato.
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