A Polícia Federal indiciou o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) na Operação Lava Jato. Ele está sendo acusado de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Segundo a PF, Cabral, que está preso em Curitiba, recebeu cerca de 2,7 milhões de reais em propinas da empreiteira Andrade Gutierrez, entre os anos de 2007 e 2011, referente às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras.
Além dele, também foram indiciados pelos mesmos crimes o ex-secretário de Governo, Wilson Carlos, e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores do esquema de propinas, supostamente, liderado pelo peemedebista em seus dois mandatos (2007 -2014).
- Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoSérgio Cabral
De acordo com a Veja, no documento, a PF diz que o pagamento foi operacionalizado pelo executivo Alberto Quintaes, da Andrade Gutierrez, com a participação de Carlos Miranda, “operador de Sérgio Cabral”.
E por fim, no Rio, Cabral é investigado por corrupção na contratação de diversas obras conduzidas em seu governo, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.
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