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Política

Wellington Dias diz que há 11 estados em emergência no país

O governador do Piauí afirma que há uma negociação para pedir empréstimos ao Tesouro Nacional.

Devido a grave situação fiscal, 20 estados já atrasaram pagamentos de servidores desde 2015 e outros sete correm o risco de enfrentar o mesmo problema. O governador do Piauí, Wellington Dias, afirmou que os outros 11 chefes de Estado estão pressionando a União por mais empréstimos.

Os governadores articulam um acordo entre eles para “reorganizar” a fila de pedidos, para que todos sejam contemplados de alguma maneira. De acordo com o Estadão, o Tesouro Nacional, responsável por avaliar os pedidos e conceder garantias para que as operações de crédito impõe que os Estados preencham os requisitos necessários.


A secretária do Tesouro, Ana Paula Vercovi, explicou que já foram concedias operações de crédito, mas que outros Estados deram entrada em novos pedidos. “Tem uma demanda dos Estados por R$ 7 bilhões em operações de crédito. Temos um limite de R$ 20 bilhões para 2016, mas boa parte já foi concedida e temos um saldo que se aproxima desses R$ 7 bilhões, mas muitos Estados já deram entrada em novos pedidos”, explicou.

“Se houver um entendimento dos Estados para rever essa alocação, os governadores podem trazer para nós. O único critério é que só consideramos operações de crédito dos que têm condição de tomar”, concluiu a secretária.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington DiasWellington Dias

Wellington Dias afirma que há 11 Estados com pedidos de empréstimo aberto no Tesouro Nacional, a maioria deles da região Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo o gestor, os governadores de Mato Grosso, Pedro Tanques, e de Pernambuco, Paulo Câmara, já deram sinal positivo para essas negociações.

Cada Estado dessas regiões deve receber um valor correspondente à fatia que teria direito caso a União tivesse feito repasse emergencial de R$ 7 bilhões demandando pelos governadores. Outro pedido dos governadores é que essa liberação seja feita de maneira emergencial, para agilizar o processo.

“Taques está propondo um contrato de R$ 700 milhões. No calendário normal, isso vai sair só no próximo ano. Por que não liberar R$ 350 milhões neste ano, dessa forma emergencial, e a outra tranche no ano que vem?”, exemplificou Wellington.

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