O ministro da Saúde, Ricardo Barros disse nesta sexta-feira (07), que mesmo com a proposta de emenda constitucional encaminhada nesta semana pelo governo à Câmara para limitar os gastos públicos, não haverá perda de investimentos nas áreas da Saúde e Educação.
“Não há possibilidade de redução de financiamento da saúde”, comentou o executivo, acrescentando que as demais áreas terão que se acomodar no “teto global de gastos” da PEC. “O crescimento nos gastos com a previdência vão ultrapassar a inflação, mas saúde de educação não perderão recursos”, disse.
- Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão ConteúdoRicardo Barros
Ricardo Barros disse ainda que sua Pasta vai lutar no Congresso para ampliar o orçamento destinado à Saúde. Segundo ele, um conjunto de inciativas, dentre elas, a demissão de quase mil bolsistas e pesquisadores, permitiu que o governo poupasse R$ 1,59 bilhão, com uma redução nas despesas de 33%.
“Podemos fazer ainda muito mais com o orçamento que já temos”, disse o ministro, que explicou que o novo modelo de compras de medicamentos permite reduzir preços com fornecedores. De acordo com informações do Estadão, Barros lembrou ainda que o governo liberou R$ 6,3 bilhões em recursos para a saúde que estavam contingenciados.
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