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Política

Regina Sousa diz que prisão de Eduardo Cunha foi jogada política

“Acho que foi encenação, uma jogada política a prisão do Cunha. Não teve espetáculo como na condução coercitiva do Lula", disse a senadora.

Encenação! Uma jogada política. Foi assim que a senadora Regina Sousa (PT-PI), analisou a prisão do ex-deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ocorrida na tarde desta quarta-feira (19). A senadora acredita que tudo foi previamente combinado para, segundo ela, justificar a iminente prisão do ex-presidente Lula (PT) e deixar transparecer imparcialidade no trato com todos os envolvidos na operação Lava Jato.

  • Foto: Facebook/Regina Sousa Regina Sousa  Regina Sousa

“Acho que foi encenação, uma jogada política a prisão do Cunha. Não teve espetáculo como na condução coercitiva do Lula. Não teve transmissão ao vivo, foram só alguns fleches. Para mim, tudo aquilo foi combinado para justificar mais pra frente, daqui uma semana talvez, a prisão do Lula para dizer que há imparcialidade. Achei o Eduardo Cunha muito tranquilo. Esse tempo todo, o Moro não esboçou nenhum sinal. O Cunha poderia ir embora a qualquer momento, pois o próprio Sérgio Moro devolveu o passaporte da mulher do Cunha. Foi uma encenação para justificar o que provavelmente vai ser feito daqui a uma semana com Lula”, avaliou a senadora.


Quanto a possível prisão de Lula, Regina Sousa afirmou que não há provas contra o petista e ao citar algumas pesquisas recém divulgadas, em que o ex-presidente ganha em todos os cenários simulados, a senadora afirmou que esse é um dos motivos para tentar colocá-lo na cadeia.

“Agora é só aguardar, não há mais o que fazer. Não tem prova alguma contra o Lula. Aliás, nem precisa mais de provas depois que inventaram o domínio do fato. Lula não vai fugir e nem se exilar. Esse bom desempenho, é uma das razões pelas quais, vão dar um jeito de encarcerar o Lula. O objetivo é tirar o Lula do cenário, mas não estão conseguindo, pois depois de tudo que o ex-presidente já passou, conseguiria vencer todo mundo. Tem uma visível tentativa de apagar as marcas do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma”, acredita a senadora.

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