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Política

Fernando Henrique Cardoso defende PT após representação do PSDB

O PSDB pede que o PT seja extinto.

O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso defendeu o Partido dos Trabalhadores (PT), depois que o PSDB protocolou na Procuradoria-Geral Eleitoral uma representação em que pede a extinção do partido.


Segundo a Folha de São Paulo, FHC disse que o "PT representa a opinião brasileira e que como tal, melhor que continue ativo, que se livre das mazelas que o acometem e que o PSDB se prepare para vencer dele nas urnas." O ex-presidente ainda disse que se fosse consultado pelo PSDB sobre ação a procuradoria, diria que a responsabilidade seria dos procuradores sobre a decisão.

Pedido do PSDB

Na quarta-feira (20) o PSDB entrou com uma ação na Procuradoria-Geral Eleitoral, para pedir investigações sobre o suposto recebimento de recursos de origem estrangeira do Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda de acordo com a ação, caso seja comprovada as irregularidades, o PT deve ser extinto.

Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara disse que nos “fatos revelados, há indícios concretos de que o partido Representado foi beneficiário de recursos oriundos de uma entidade estrangeira, de titularidade do Governo de Angola, através da campanha presidencial de 2006”.

Propina

O governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) recebeu propina de US$ 100 milhões pela compra da empresa petrolífera Perez Companc. A confirmação é do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e de um documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado.

O papel foi apreendido pela Procuradoria-Geral da República no dia 25 de novembro, quando o senador Delcidio foi preso por interferir nas investigações da Operação Lava Jato. O documento não explica quem recebeu o dinheiro.

Cerveró disse que a venda da "Pérez Companc envolveu uma propina ao Governo FHC de US$ 100 milhões, conforme informações dos diretores da Pérez Companc e de Oscar Vicente, principal operador do presidente da Argentina Carlos Menem (1989-1999) durante os primeiros anos da nova gestão”.


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