A Justiça Federal em Brasília autorizou o depoimento da presidente Dilma Rousseff como testemunha do empresário Eduardo Valadão, um dos réus da Operação Zelote, deflagrada em março de 2015.
A operação apura suspeita de pagamento de propina para integrantes do Carf com o objetivo de anular ou reduzir débitos tributários de empresas com a Receita Federal. A Polícia Federal investiga também a suposta venda de medidas provisórias.
Quem autorizou que a presidente seja ouvida foi o Juiz Vallisney de Souza Oliveira. O magistrado decidiu autorizar o depoimento por escrito porque considerou que é um direito do réu arrolar as suas testemunhas de defesa.
O Palácio do Planalto afirmou que não vai comentar sobre o fato de a presidente ser autorizada pela justiça para testemunhar na operação. A presidente tem a prerrogativa de responder as perguntas por escrito, dizer que não sabe de nada do que está sendo investigado ou abrir mão da prerrogativa de mandar as respostas por escrito.
Os depoimentos das testemunhas começam nesta sexta-feira (22) na Justiça Federal em Brasília. Além da presidente, outros políticos também poderão dar depoimento, como o ex-presidente Lula, que irá depor na próxima segunda (25).
As medidas provisórias editadas no governo Lula são os centro das investigações da Zelotes, que apontam que dentro do governo haviam colaboradores para que as MPs fossem editadas com texto favorável aos interesses das montadoras.
O filho de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, também é investigado na operação. A empresa do caçula do ex-presidente recebeu R$ 2,5 milhões da empresa Marcondes e Mautoni por uma consultoria copiada da internet, segundo a PF.
Filho de Lula
Luís Cláudio foi solicitado para dar explicações sobre a quantia e afirmou à polícia ter entregue à Marcondes & Mautoni projetos de “pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita”, com “foco relacionado à Copa do Mundo e à Olimpíada” do Rio.
A PF analisou as cópias dos documentos que comprovariam o suposto trabalho e concluiu que além de terem sido baseadas pela Wikipédia, "pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos".
Imagem: Eraldo Peres/APPresidente Dilma Rousseff
A operação apura suspeita de pagamento de propina para integrantes do Carf com o objetivo de anular ou reduzir débitos tributários de empresas com a Receita Federal. A Polícia Federal investiga também a suposta venda de medidas provisórias.
Quem autorizou que a presidente seja ouvida foi o Juiz Vallisney de Souza Oliveira. O magistrado decidiu autorizar o depoimento por escrito porque considerou que é um direito do réu arrolar as suas testemunhas de defesa.
O Palácio do Planalto afirmou que não vai comentar sobre o fato de a presidente ser autorizada pela justiça para testemunhar na operação. A presidente tem a prerrogativa de responder as perguntas por escrito, dizer que não sabe de nada do que está sendo investigado ou abrir mão da prerrogativa de mandar as respostas por escrito.
Os depoimentos das testemunhas começam nesta sexta-feira (22) na Justiça Federal em Brasília. Além da presidente, outros políticos também poderão dar depoimento, como o ex-presidente Lula, que irá depor na próxima segunda (25).
As medidas provisórias editadas no governo Lula são os centro das investigações da Zelotes, que apontam que dentro do governo haviam colaboradores para que as MPs fossem editadas com texto favorável aos interesses das montadoras.
Imagem: Reginaldo Castro/Lancepress/VEJALuís Cláudio Lula da Silva
O filho de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, também é investigado na operação. A empresa do caçula do ex-presidente recebeu R$ 2,5 milhões da empresa Marcondes e Mautoni por uma consultoria copiada da internet, segundo a PF.
Filho de Lula
Luís Cláudio foi solicitado para dar explicações sobre a quantia e afirmou à polícia ter entregue à Marcondes & Mautoni projetos de “pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita”, com “foco relacionado à Copa do Mundo e à Olimpíada” do Rio.
A PF analisou as cópias dos documentos que comprovariam o suposto trabalho e concluiu que além de terem sido baseadas pela Wikipédia, "pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos".
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