Gilberto Paixão defende a reativação da CPMF

O vereador de Teresina, Gilberto Paixão (PT), declarou que é favorável a reativação da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele disse que devido à crise que o Brasil enfrenta, o Governo Federal precisa adotar algumas medidas para arrecadação de recursos.
“Como a gente passa por essa crise, é preciso salvar a relação custo-beneficio, ou seja, a questão de caixa. Temos que resolver os problemas econômicos para combater a inflação que já deu sinais de enfraquecimento. O governo tem que aumentar a receita para poder equilibrar a economia e ajudar os estados e as cidades. É preciso responsabilidade para salvar a econômica brasileira. A volta da CPMF é nesse sentido, por isso, o imposto seria uma saída”, justificou.

Oposição

Gilberto Paixão acusou os adversários de tentarem se aproveitar da situação atual que o país enfrenta para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Contudo, o vereador alerta que se a oposição assumisse o Governo não mostraria competência na condução do Governo.

“Não é como a direita que está querendo se aproveitar da situação para pedir o impeachment da presidente. Se a oposição assumisse o governo, teria que mostrar um trabalho diferente porque não mostra competência. Eles não têm competência. Os adversários precisam contribuir com a melhora da situação, sobretudo, para o povo brasileiro”, advertiu o vereador.

Marcelo a favor

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) também revelou ser favorável a volta da CPMF. Para ele, o Senado Federal se equivocou ao extinguir o imposto em 2007. Castro disse que “nós nordestinos temos essa visão de achar que o CPMF é, de certa forma, uma transferência de recursos dos estados mais rico para os estados mais carentes”.
O deputado federal alertou, porém, que a CPMF deveria ser exclusivamente para a saúde e os recursos arrecadados compartilhados entre União, estados e municípios.

Rombo

A CPMF foi extinta pelo Senado Federal em 13 de dezembro de 2007 e a presidente Dilma Rousseff tenta reativá-la para cobrir os rombos do Governo.