A busca por assinaturas para pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a desapropriação milionária feita pela Prefeitura de Teresina de um terreno que era de propriedade do empresário Júnior da Luauto, não tem sido tarefa fácil. Dos 29 vereadores da Câmara Municipal, 23 não querem a instalação da CPI.
Dudu lamentou ver os colegas de Câmara Municipal reféns da Prefeitura. “É lamentável ver esta Casa [Câmara Municipal] refém do executivo. Pois, é por esse motivo que até agora não conseguimos as dez assinaturas para que a CPI fosse instalada”, desabafou Dudu.
Vereadores contrários
Os vereadores que não assinaram a CPI para investigar o prefeito Firmino Filho foram: Ananias Carvalho (SDD), Antônio Aguiar (PROS), Antônio José Lira (DEM), Caio Bucar (PSB), Carlos Filho (PTB), Celene Fernandes (SDD), Cida Santiago (PHS), Edson Melo (PSDB), Edvaldo Marques (PSB), Inácio Carvalho (PP), Jeová Alencar (SDD), Joninha (PSDB), José Ferreira (PSD), Luís André (PPS), Luiz Lobão (PMDB), Major Paulo Roberto (PSD), Pastor Levino (PRB), R. Silva (PP), Ricardo Bandeira (PSDC), Teresa Britto (PV), Teresinha Medeiros (PPS), Tiago Vasconcelos (PSB) e Valdemir Virgino (SDD).
Vereadores favoráveis
Os vereadores que assinaram a CPI foram: Paulo Roberto da Iluminação (PTB), Graça Amorim (PTB), Rosário Bezerra (PT), Gilberto Paixão (PT), Dudu (PT) e Edvan Silva (PTC).
Polícia Civil
Dudu já declarou que vai até ao Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e a Polícia Civil para que seja aberta uma investigação criminal contra a Prefeitura de Teresina por conta de uma transação milionária feita entre o prefeito Firmino Filho e o empresário Júnior da Luauto.
Entenda o caso
Um terreno de 20 hectares na Vila Palitolândia, desapropriado pela Prefeitura de Teresina, foi comprado, em 1999, por R$ 30 mil pelas empresas Hugo Prado Construtora e Negócios Imobiliários e Luauto Factoring Mercantil Ltda, de propriedade do empresário Júnior da Luauto. Cada um pagou R$ 15 mil. Misteriosamente, dez anos depois, em 2009, a empresa Hugo Prado vendeu sua parte ao empresário Júnior da Luauto por apenas R$ 5 mil.
Imagem: Lucas Dias/GP1Dudu
O GP1 divulga os nomes dos 23 parlamentares contrários a proposta e dos seis favoráveis que, inclusive, já assinaram pedindo a abertura da Comissão. A ideia da CPI partiu do vereador Edilberto Borges, o Dudu do PT, que vem cobrando transparência do prefeito Firmino Filho (PSDB) a respeito da transação imobiliária. Dudu lamentou ver os colegas de Câmara Municipal reféns da Prefeitura. “É lamentável ver esta Casa [Câmara Municipal] refém do executivo. Pois, é por esse motivo que até agora não conseguimos as dez assinaturas para que a CPI fosse instalada”, desabafou Dudu.
Vereadores contrários
Os vereadores que não assinaram a CPI para investigar o prefeito Firmino Filho foram: Ananias Carvalho (SDD), Antônio Aguiar (PROS), Antônio José Lira (DEM), Caio Bucar (PSB), Carlos Filho (PTB), Celene Fernandes (SDD), Cida Santiago (PHS), Edson Melo (PSDB), Edvaldo Marques (PSB), Inácio Carvalho (PP), Jeová Alencar (SDD), Joninha (PSDB), José Ferreira (PSD), Luís André (PPS), Luiz Lobão (PMDB), Major Paulo Roberto (PSD), Pastor Levino (PRB), R. Silva (PP), Ricardo Bandeira (PSDC), Teresa Britto (PV), Teresinha Medeiros (PPS), Tiago Vasconcelos (PSB) e Valdemir Virgino (SDD).
Vereadores favoráveis
Os vereadores que assinaram a CPI foram: Paulo Roberto da Iluminação (PTB), Graça Amorim (PTB), Rosário Bezerra (PT), Gilberto Paixão (PT), Dudu (PT) e Edvan Silva (PTC).
Polícia Civil
Dudu já declarou que vai até ao Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e a Polícia Civil para que seja aberta uma investigação criminal contra a Prefeitura de Teresina por conta de uma transação milionária feita entre o prefeito Firmino Filho e o empresário Júnior da Luauto.
Entenda o caso
Um terreno de 20 hectares na Vila Palitolândia, desapropriado pela Prefeitura de Teresina, foi comprado, em 1999, por R$ 30 mil pelas empresas Hugo Prado Construtora e Negócios Imobiliários e Luauto Factoring Mercantil Ltda, de propriedade do empresário Júnior da Luauto. Cada um pagou R$ 15 mil. Misteriosamente, dez anos depois, em 2009, a empresa Hugo Prado vendeu sua parte ao empresário Júnior da Luauto por apenas R$ 5 mil.
Imagem: DivulgaçãoPrefeito Firmino e Júnior da Luauto
Chama atenção o fato do terreno ter sido desapropriado por Firmino Filho no dia 10 de janeiro de 2013, dez dias após tomar posse como prefeito municipal, pelo valor de R$ 6.750.000,00 (seis milhões e setecentos e cinquenta mil reais).
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