O deputado federal Assis Carvalho (PT-PI) comentou o anúncio feito, na última sexta-feira (17), pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que agora faz oposição ao governo Dilma Rousseff.
“Na verdade o que o presidente da Câmara fez agora foi formalizar aquilo que na prática já estava acontecendo, o presidente da Câmara já teve uma posição de oposição ao Governo na campanha, com o voto declarado e militando em favor de Aécio Neves. Ganhou a presidência da Câmara num discurso dúbio de que “era, mas não era oposição” e queria apenas uma Câmara independente, muito embora nós soubéssemos que ele já seria uma oposição”, afirmou Assis Carvalho em entrevista ao GP1.
“No momento que ele toma uma posição formalizada daquilo que na prática ele já faz, é melhor até para termos uma relação cristalina com ele. Em um momento de crise como esse, o presidente de uma casa importante como a Câmara Federal, por uma questão de ranço, por uma questão de particular e pessoal, toma uma decisão como essa, o Brasil inteiro sabe que nós estamos diante de um presidente irresponsável, que não tem nenhum compromisso com o povo brasileiro e isso eu acho que até melhora a relação do Governo, para que o Governo tenha bem claro de que na presidência da Câmara não tem alguém que de manha é governo e de tarde é oposição, é alguém que está dizendo que é oposição 24 horas por dia”, pontou.
Entenda o caso
Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, anunciou na sexta-feira (17) o seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff. O peemedebista acusa o Palácio Planalto de ter se articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Na última quinta-feira (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
“Na verdade o que o presidente da Câmara fez agora foi formalizar aquilo que na prática já estava acontecendo, o presidente da Câmara já teve uma posição de oposição ao Governo na campanha, com o voto declarado e militando em favor de Aécio Neves. Ganhou a presidência da Câmara num discurso dúbio de que “era, mas não era oposição” e queria apenas uma Câmara independente, muito embora nós soubéssemos que ele já seria uma oposição”, afirmou Assis Carvalho em entrevista ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Deputado Federal Assis Carvalho
O parlamentar ainda afirmou que o anúncio facilita a relação do Governo com o Eduardo Cunha já que, com uma posição formalizada do presidente da Câmara, a relação de ambos passará a ser cristalina, além de criticar o fato de Cunha ter tomado a decisão com base em uma questão pessoal. “No momento que ele toma uma posição formalizada daquilo que na prática ele já faz, é melhor até para termos uma relação cristalina com ele. Em um momento de crise como esse, o presidente de uma casa importante como a Câmara Federal, por uma questão de ranço, por uma questão de particular e pessoal, toma uma decisão como essa, o Brasil inteiro sabe que nós estamos diante de um presidente irresponsável, que não tem nenhum compromisso com o povo brasileiro e isso eu acho que até melhora a relação do Governo, para que o Governo tenha bem claro de que na presidência da Câmara não tem alguém que de manha é governo e de tarde é oposição, é alguém que está dizendo que é oposição 24 horas por dia”, pontou.
Entenda o caso
Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, anunciou na sexta-feira (17) o seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff. O peemedebista acusa o Palácio Planalto de ter se articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Na última quinta-feira (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões.
Imagem: ReproduçãoEduardo Cunha
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |