Sem escutar a Comissão Organizadora e levando em conta apenas à recomendação de uma representante do Ministério Público Estadual, o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), suspendeu a realização do concurso público do município previsto para acontecer no próximo dia 28.
Segundo a presidente do Sinderm, professora Edna Moura, que também é presidente da comissão organizadora do concurso, a decisão do Padre Walmir causou surpresa. Inclusive, pela velocidade que foi tomada e sem consultar ninguém, discordando, até mesmo do Procurador do Município.
“Como presidente da comissão organizadora e do Sinderm não fui notificada e nem comunicada dessa decisão arbitrária e autoritária do prefeito de Picos, Padre Walmir” – alfinetou Edna Moura. Ela acrescentou que providências estão sendo tomadas para que o certame seja realizado conforme o programado.
Como não existia nenhuma denúncia concreta que inviabilizasse a realização do certa, ontem pela manhã a comissão organizadora do concurso se reuniu no plenário da Câmara Municipal de Picos para definir os locais onde seriam aplicadas as provas. À tarde, os candidatos foram surpreendidos com essa medida intempestiva adotada pelo prefeito, Padre Walmir Lima.
Edna Moura destacou ainda que, a promotora recebe uma recomendação da OAB e esta envia uma recomendação para o prefeito e ele, sem ouvir ninguém dos interessados, simplesmente, de forma arbitrária, baixa um decreto desses inviabilizando a realização do concurso sem pensar em ninguém.
“O Padre Walmir tomou essa decisão sem pensar no princípio básico daquilo que ele mesmo pregou durante pronunciamento na Igreja Catedral na manhã do último domingo, 14, data da sua posse. Ele disse que iria trabalhar para Picos sob dois princípios básicos. O amor, porque, quem ama cuida e a solidariedade, porque quem tem humildade escuta. Nesse caso ele não fez uma coisa e nem outra, pois agiu de forma autoritária e arbitrária” – condenou Edna Moura.
Outro lado
O Padre Walmir justificou a medida dizendo que no final da tarde de ontem recebeu um documento da promotora de justiça recomendando o adiamento do concurso. “Nós, de prontidão, acatamos a decisão e baixamos um decreto suspendendo o concurso, aguardando que uma nova decisão da promotoria pública seja tomada” – argumentou.
O Padre Walmir não soube dizer, no entanto, como fica a situação dos quase dez mil inscritos. Garantiu apenas que essas pessoas serão ressarcidas caso o concurso seja anulado.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Padre Walmir suspende concurso e causa mal estar em quase dez mil inscritos
A medida adotada no final da tarde de ontem, 18, pelo Padre Walmir, foi considerada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), como arbitrária e autoritária. A suspensão do concurso causou mal estar em quase dez mil candidatos já inscritos, muitos deles de outras cidades.Imagem: José Maria Barros/GP1Sindicalita diz que Padre Walmir agiu de forma autoritária e arbitrária
Segundo a presidente do Sinderm, professora Edna Moura, que também é presidente da comissão organizadora do concurso, a decisão do Padre Walmir causou surpresa. Inclusive, pela velocidade que foi tomada e sem consultar ninguém, discordando, até mesmo do Procurador do Município.
“Como presidente da comissão organizadora e do Sinderm não fui notificada e nem comunicada dessa decisão arbitrária e autoritária do prefeito de Picos, Padre Walmir” – alfinetou Edna Moura. Ela acrescentou que providências estão sendo tomadas para que o certame seja realizado conforme o programado.
Imagem: José Maria Barros/GP1Comissão organizadora do concurso nçao foi ouvida pelo prefeito
Como não existia nenhuma denúncia concreta que inviabilizasse a realização do certa, ontem pela manhã a comissão organizadora do concurso se reuniu no plenário da Câmara Municipal de Picos para definir os locais onde seriam aplicadas as provas. À tarde, os candidatos foram surpreendidos com essa medida intempestiva adotada pelo prefeito, Padre Walmir Lima.
Edna Moura destacou ainda que, a promotora recebe uma recomendação da OAB e esta envia uma recomendação para o prefeito e ele, sem ouvir ninguém dos interessados, simplesmente, de forma arbitrária, baixa um decreto desses inviabilizando a realização do concurso sem pensar em ninguém.
“O Padre Walmir tomou essa decisão sem pensar no princípio básico daquilo que ele mesmo pregou durante pronunciamento na Igreja Catedral na manhã do último domingo, 14, data da sua posse. Ele disse que iria trabalhar para Picos sob dois princípios básicos. O amor, porque, quem ama cuida e a solidariedade, porque quem tem humildade escuta. Nesse caso ele não fez uma coisa e nem outra, pois agiu de forma autoritária e arbitrária” – condenou Edna Moura.
Imagem: ReproduçãoCópia do decreto de suspensão do concurso
Imagem: ReproduçãoCópia do decreto
Outro lado
O Padre Walmir justificou a medida dizendo que no final da tarde de ontem recebeu um documento da promotora de justiça recomendando o adiamento do concurso. “Nós, de prontidão, acatamos a decisão e baixamos um decreto suspendendo o concurso, aguardando que uma nova decisão da promotoria pública seja tomada” – argumentou.
O Padre Walmir não soube dizer, no entanto, como fica a situação dos quase dez mil inscritos. Garantiu apenas que essas pessoas serão ressarcidas caso o concurso seja anulado.
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