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Ex-funcionário Emídio de Lima denuncia Instituto Curitiba de Informática

"E o Instituto custa aos cofres públicos cerca de 66 milhões de dólares, o que equivale a 33 vezes o custo que nós tínhamos no tempo em que CPD era uma autarquia", declarou.

Na última quarta-feira o GP1 publicou matéria sobre a contratação do Instituto Curitiba de Informática pela prefeitura de Teresina sem Licitação. A empresa, que é alvo de investigação em três Estados por irregularidades em licitações, já recebeu mais de R$ 16 milhões.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Firmino Filho(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Firmino Filho
Em 2011, o Instituto foi acusado por, Emídio de Lima, ex-gerente do Centro de Processamento de Dados do Ebook (CPD), órgão vinculado à estrutura administrativa da prefeitura de Curitiba, de custar aos cofres públicos 33 vezes mais que o CPD.

Segundo Emídio, nos anos 80, o Centro de Processamento de Dados possuía 25 funcionários e era uma referência para todo o Brasil. A empresa atendia a prefeitura de Curitiba e para manter toda a estrutura da empresa funcionando custava cerca de 2 milhões de dólares por ano.

Emílio conta que a empresa foi, sutilmente, privatizada na forma de uma Organização Social “que na verdade repassa o grosso dos serviços para um grupo de empresas privadas, essas sim evidentemente com fins lucrativos, muito conhecidas e muito tradicionais de Curitiba”.
Imagem: ReproduçãoEmídio de Lima(Imagem:Reprodução)Emídio de Lima
“E o Instituto Curitiba de Informática, esse que é o nome da Organização Social hoje em dia, custa aos cofres públicos municipais, R$ 97 milhões ao ano, o que se fizermos a conversão para dólar nos dá cerca de 66 milhões de dólares, o que equivale a 33 vezes o custo que nós tínhamos no tempo em que o CPD era uma autarquia municipal”.

Emílio encerra o vídeo chamando a atenção para o “fato grave, porque, evidentemente esse dinheiro está fazendo falta em outras frentes em outras necessidades pra nossa população”.

Assista abaixo ao vídeo

Denúncia de um ex-funcionário público de curitiba

Ministério Público

O GP1 procurou o Ministério Público para se pronunciar sobre o caso da contratação do Instituto Curitiba de Informática, mas até a publicação da matéria não houve posicionamento oficial do órgão fiscalizador.

Outro caso

Em outro caso da contratação da distribuidora de medicamentos Stock Comercial Hospitalar Ltda foi contratada sem licitação pela Fundação Municipal de Saúde o Ministério Público também foi provocado pelo GP1 a respeito do poscionamento a ser tomado, o que também não aconteceu .

A empresa Stock Comercial Hospitalar com sede em Aparecida de Goiânia é alvo de investigação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) por fraude em licitações, alinhamento e superfaturamento de preços em vendas de medicamentos para prefeituras do interior de Goiás. A investigação é parte da operação “Tarja Preta” que desmontou, no final de 2013, um esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos e equipamentos hospitalares e odontológicos.

A Stock utilizava empresas fantasmas como concorrentes em licitações em cerca de 80% das cidades goianas.

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