Na noite da última terça-feira (08), o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin suspendeu a formação e a instalação da comissão especial da Câmara que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao GP1, o deputado federal Assis Carvalho (PT-PI), comentou que a suspensão foi uma decisão acertada.
“Eu acho que a suspensão dessa comissão foi uma decisão acertada, porque afinal de contas o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está passando por cima de leis da constituição federal”, disse.
A decisão aconteceu horas depois da oposição derrotar o governo e eleger a chapa indicada com dissidentes de partidos da base aliada. O funcionamento da comissão está suspenso até a próxima quarta-feira, 16 de dezembro.
“Eu acho que a suspensão dessa comissão foi uma decisão acertada, porque afinal de contas o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está passando por cima de leis da constituição federal”, disse.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assis Carvalho
De acordo com Assis Carvalho, Eduardo Cunha tomou três decisões agressivas em relação a formação e instalação da comissão especial. “Ele tomou três decisões agressivas. Primeiramente estabeleceu o voto secreto e esse é um procedimento não usado aqui na Casa, pois o povo tem que saber em quem foi votado; segundo, ele proibiu o encaminhamento da orientação de bancadas, que é o debate da pauta e, por último, não respeitou o colégio de líderes e escolheu seu próprio modelo de votação, rompendo assim com a lógica dos princípios da Casa”, finalizou.A decisão aconteceu horas depois da oposição derrotar o governo e eleger a chapa indicada com dissidentes de partidos da base aliada. O funcionamento da comissão está suspenso até a próxima quarta-feira, 16 de dezembro.
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