O governador Wellington Dias (PT) comentou o posicionamento do vice-presidente do país, Michel Temer (PMDB), diante do impacto que o governo tomou após a autorização do processo de impeachment de Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).
De acordo com Wellington Dias, é necessário reforçar a unidade no governo para diminuir as diferenças que estão dificultando o apoio à Dilma Rousseff, e ainda ele demonstrou não acreditar em uma possível reação contrária de Michel Temer à defesa de Dilma. “O que a gente espera é a unidade para enfrentar esse momento difícil. Para mim seria uma decepção muito grande, pois ele é uma pessoa com um histórico sempre na defesa do instituto democrático do nosso país”, disse Wellington Dias.
“É uma espécie de revanche, de vingança pela posição dos Partidos dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, na direção de apoiar o relatório em relação ao presidente da câmara [Eduardo Cunha]. O Brasil alcançou uma maturidade em não aceitar golpe, a democracia que nós estamos construindo é forte suficiente para separar o joio do trigo e eu acredito que cada vez mais nós teremos que nos colocar à prova”, finalizou.
Carta
De acordo com Wellington Dias, é necessário reforçar a unidade no governo para diminuir as diferenças que estão dificultando o apoio à Dilma Rousseff, e ainda ele demonstrou não acreditar em uma possível reação contrária de Michel Temer à defesa de Dilma. “O que a gente espera é a unidade para enfrentar esse momento difícil. Para mim seria uma decepção muito grande, pois ele é uma pessoa com um histórico sempre na defesa do instituto democrático do nosso país”, disse Wellington Dias.
Imagem: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias
O governador reforçou ainda que o pedido de impeachment se deu, principalmente, pela posição do Partido dos Trabalhadores que não concordam com a permanência de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, que em contrapartida, reagiu à altura. “É uma espécie de revanche, de vingança pela posição dos Partidos dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, na direção de apoiar o relatório em relação ao presidente da câmara [Eduardo Cunha]. O Brasil alcançou uma maturidade em não aceitar golpe, a democracia que nós estamos construindo é forte suficiente para separar o joio do trigo e eu acredito que cada vez mais nós teremos que nos colocar à prova”, finalizou.
Carta
Imagem: DivulgaçãoMichel Temer
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), enviou uma carta a presidente Dilma Rousseff falando sobre os "fatores reveladores da desconfiança que o governo tem em relação a ele e ao partido". A assessoria do peemedebista informou que ele não propôs rompimento com o governo e sim a reunificação do país. A carta foi divulgada na noite de segunda-feira (7).
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