Nesta quarta-feira (16) o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou como “horror” e “retrocesso democrático” a resolução aprovada pela Executiva Nacional do PMDB, que determina que todas as filiações de deputados deverão passar pelo comando da sigla.
Renan Calheiros disse que Michel Temer, como presidente nacional do PMDB, é o responsável pelo processo que aumentará a divisão da bancada. "O PMDB é um grande partido porque não tem dono, é democrático. É um partido muito forte por isso", afirmou.
"Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar e quem não vai poder entrar? Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror", disse em entrevista coletiva.
O presidente do Senado disse ainda que a decisão Executiva coloca uma “tranca na porta de um partido democrático”. Ao lado de Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado, Renan disse que a decisão da Executiva do PMDB ressucita o “centralismo democrático” que marcou o partido durante sua juventude.
O PMDB ressuscitar, nessa altura do campeonato, o centralismo democrático é um horror, um retrocesso e a direção do partido tem responsabilidade com isso, sim. O papel do presidente do PMDB é construir a união desses setores. “Então, o presidente tem responsabilidade nessa decisão”, disse.
Renan lembrou que o partido tem uma decisão de que qualquer pessoa só pode ser expulsa do partido após uma decisão transitado em julgado. Assim, ele entendeu que só poderá entrar na legenda “quem a Executiva quiser.
"A quem serve a divisão do PMDB. Dividir o PMDB para quê?", questionou o senador, que afirmou que em vez de preocupado com a divisão das bancadas com a sucessão da presidência, caso a presidente Dilma sofra impedimento, o PMDB deveria estar preocupado com o Brasil.
"Aquela carta do vice-presidente Michel Temer [à presidente Dilma Rousseff], que muitos criticaram, a maior crítica que cabe à carta é que, em nenhum momento, ela demonstra preocupação com o Brasil", disse Renan.
"E o PMDB só queria saber de cargos. Ou seja, o PMDB minimizou no governo, na coordenação, seu papel", concluiu.
Renan Calheiros disse que Michel Temer, como presidente nacional do PMDB, é o responsável pelo processo que aumentará a divisão da bancada. "O PMDB é um grande partido porque não tem dono, é democrático. É um partido muito forte por isso", afirmou.
Imagem: Marcos Oliveira/Ag. SenadoO senador Renan Calheiros é alvo de três inquéritos da Operação Lava Jato.
"Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar e quem não vai poder entrar? Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror", disse em entrevista coletiva.
O presidente do Senado disse ainda que a decisão Executiva coloca uma “tranca na porta de um partido democrático”. Ao lado de Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado, Renan disse que a decisão da Executiva do PMDB ressucita o “centralismo democrático” que marcou o partido durante sua juventude.
O PMDB ressuscitar, nessa altura do campeonato, o centralismo democrático é um horror, um retrocesso e a direção do partido tem responsabilidade com isso, sim. O papel do presidente do PMDB é construir a união desses setores. “Então, o presidente tem responsabilidade nessa decisão”, disse.
Renan lembrou que o partido tem uma decisão de que qualquer pessoa só pode ser expulsa do partido após uma decisão transitado em julgado. Assim, ele entendeu que só poderá entrar na legenda “quem a Executiva quiser.
"A quem serve a divisão do PMDB. Dividir o PMDB para quê?", questionou o senador, que afirmou que em vez de preocupado com a divisão das bancadas com a sucessão da presidência, caso a presidente Dilma sofra impedimento, o PMDB deveria estar preocupado com o Brasil.
"Aquela carta do vice-presidente Michel Temer [à presidente Dilma Rousseff], que muitos criticaram, a maior crítica que cabe à carta é que, em nenhum momento, ela demonstra preocupação com o Brasil", disse Renan.
"E o PMDB só queria saber de cargos. Ou seja, o PMDB minimizou no governo, na coordenação, seu papel", concluiu.
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