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Política

Silas propõe emenda para combater violência contra a mulher

Silas Freire quer que 100 milhões de reais sejam destinados para a modernização e aparelhamento das polícias estaduais.

Os inúmeros casos de violência contra a mulher no Brasil demonstram a fragilidade do cumprimento da Lei Maria da Penha no país. Por conta disso, o deputado federal Silas Freire (PR-PI) indicou, para a Emenda de PPA (Plano Plurianual), durante a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que 100 milhões de reais sejam destinados para a modernização e aparelhamento das polícias estaduais, para que a lei seja aplicada de maneira eficaz.
 
O objetivo do parlamentar ao indicar a emenda é que os recursos possam dar o suporte financeiro necessário para a contratação de mais policiais especializados em casos de ameaças e agressões à mulher e para a aquisição de tecnologias que possam auxiliar na ação, como tornozeleiras eletrônicas para os agressores.
Imagem: DivulgaçãoDeputado Federal Silas Freire (Imagem:Divulgação)Deputado Federal Silas Freire
“A violência doméstica contra a mulher é um problema social que precisa ser sanado. A Lei Maria da Penha trouxe os mecanismos necessários para estancar as ações dos infratores, mas a falta de estrutura acaba por deixar estas mulheres à própria sorte. Sugiro que as polícias possam ganhar esse suporte no orçamento a fim de combater este mal. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os homens violentos são acompanhados 24 horas pela tornozeleira eletrônica e as vítimas possuem um dispositivo chamado ‘botão do pânico”, declarou Silas Freire.
 
O deputado destaca que as vítimas, ao denunciar seus algozes, permanecem sob ameaça e a determinação de medidas protetivas de afastamento (que proíbem que o agressor se aproxime da vítima) não tem sido eficientes pela falta de monitoramento e ação da polícia.
 
“Nós queremos é devolver a paz, a integridade moral e física a mulher. A vítima denuncia o companheiro, este fica com raiva e acaba tentando se vingar e não tem ordem judicial no mundo que garanta a segurança delas. A medida protetiva não passa de um papel. Apenas determinar o afastamento do agressor não é suficiente, é preciso garantir que elas estejam seguras”, finalizou o parlamentar.

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