A Polícia Federal vai investigar a apreensão de armas e a prisão de um homem que estava próximo ao acampamento de integrantes que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A determinação é do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.
De acordo com a Folha de São Paulo, o homem foi preso na noite de quinta-feira (12) com varias armas brancas e uma arma de fogo escondida no carro. Mesmo com as ações tomada pela Polícia Militar do Distrito Federal, o ministro resolveu acatar o pedido do líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos deputados, Sibá Machado (AC).
A bancada do PT divulgou na tarde sexta-feira (13), uma nota de repudio, na qual pede a retirada dos manifestantes contrários à presidente Brasil do gramado do Congresso.
O deputado Sibá ainda disse que os grupos que permanecem no local que é considerado “temerário” e que representam ameaça a qualquer pessoa inocente que eventualmente circule nas áreas adjacentes aos acampamentos.
Lei
O petista ainda pediu que o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB) e presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) façam cumprir uma resolução que proíbe acampamentos no grama a frente da sede do Legislativo.
Norma da Casa
A resolução falada por Sibá é uma norma conjunta das Mesas das duas Casas que não autoriza qualquer instalação nas mediações do Congresso. Porem Eduardo Cunha afirma ter permitido o acampamento do grupo pró-impeachment de Dilma por não representar riscos a população.
Propaganda positiva
Para melhorar a imagem no país, o governo vai lançar uma campanha pregando a superação de dificuldades e a união do país, usando as Olimpíadas de 2016. Nove ações publicitárias serão lançadas até dezembro, sendo sete com custo estimado de 56 milhões de reais, incluindo a Olimpíada, que ficará em 12 milhões de reais. Duas das campanhas ainda não foram orçadas.
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