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Política

Fernando Monteiro critica extinção de zonas eleitoras

O debate sobre o tema contou com a presença de autoridades judiciárias, deputados estaduais e lideranças dos municípios que serão afetados.

Devido à baixa demanda de atendimento nas zonas eleitoras de alguns municípios do Piauí, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) realizou na última sexta-feira (13), uma audiência pública para discutir a extinção de 11 zonas, que serão extintas e não mais existiram nas eleições de 2016. O debate sobre o tema contou com a presença de autoridades judiciárias, deputados estaduais e lideranças dos municípios que serão afetados.
Imagem: Lucas Dias/GP1Fernando Monteiro(Imagem:Lucas Dias/GP1)Fernando Monteiro

O deputado estadual Fernando Monteiro (PTB), que esteve presente na audiência. Disse que a extinção das zonas não é a solução para a redução de gastos do órgão.

“Sou totalmente contra a redução das zonas eleitorais, essa ação mostra um retrocesso na justiça piauiense. Para municípios como Nossa Senhora dos Remédios, Monte Alegre e Santo Antônio dos Milagres, as zonas são de fundamental importância”, disse.

O parlamentar apresentou recentemente ao desembargador Edvaldo Moura um requerimento solicitando providências para a não extinção da zona eleitoral do município de Nossa Senhora dos Remédios. O documento deve ser encaminhado ao presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Raimundo Eufrásio.

“A comunidade e os servidores da Justiça Eleitoral dos municípios clamam pelo bom senso do Tribunal da Justiça para que isso não ocorra. Precisa-se de uma atenção maior antes de tomar qualquer providência, pois o Poder Judiciário tem contribuído muitos anos com serviços às comunidades”, defende o parlamentar.

O desembargador Edvaldo Moura, disse que a melhor forma para lutar contra a extinção é a mobilização dos servidores públicos de cada município, entidades públicas e sindicatos.

“Através da audiência pública, após escutar as manifestações isoladas de juízos e promotorias eleitorais afetados de forma democrática, vamos abrir um diálogo com as comunidades atingidas, observar detalhadamente cada situação e tomar providências necessárias”, disse Edvaldo Moura.
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