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Regina Sousa aprova Marcelo Castro para o Ministério da Saúde

"Se tinha que tirar o ministério do PT, o ideal era que colocasse o Marcelo porque ele é uma pessoa acessível e que possui um diálogo melhor com governo", disse a senadora.

A senadora Regina Sousa (PT-PI) comentou o anúncio do deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) como novo ministro da Saúde feito pela presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (02), em Brasília.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Senadora Regina Sousa(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Senadora Regina Sousa
A senadora viu como positiva a indicação do parlamentar piauiense para o Ministério tendo em vista que, entre os três postulantes, Marcelo Castro é o que tem o discurso mais alinhado com o Governo Federal.

“Se tinha que tirar o ministério do PT, o ideal era que colocasse o Marcelo porque ele é uma pessoa acessível e que possui um diálogo melhor com governo. Foi positivo para o Piauí e, inclusive, para a base do governo, tendo em vista que os outros dois não votaram na Dilma e o Marcelo Castro embora não tivesse alinhado com o PT para o Governo do Estado, fez campanha para a Dilma no Piauí”, afirmou a senadora em entrevista ao GP1.

Ministro da Saúde


Dentre as medidas da reforma administrativa anunciadas pela presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (02), estão a redução do número de ministérios, de 39 para 31, e o corte de 3 mil cargos. Além disso, a presidente anunciou 10 novos ministros, entre eles, o piauiense Marcelo Castro, no Ministério da Saúde.

“Inimpressionável”


Em entrevista à Folha de São Paulo, o novo ministro afirmou que não irá ceder às pressões da bancada para promover uma distribuição política das verbas do setor. “Eu não me curvo a pressões. Serei um ministro inimpressionável”, disse.

Marcelo Castro afirmou que a orientação inicial de sua gestão vai ser a racionalização dos gastos do Ministério e priorizar a ajuda aos municípios, que segundo ele são os mais penalizados com os cortes na Saúde.

“Evidentemente nós vamos pegar um ministério andando, que está estruturado, que tem as linhas de atuação e nós vamos intensificar mais. Inicialmente, a nossa orientação vai ser racionalizar, diminuir custos, evitar desvios, fazer mais com menos e priorizar aquelas ações de saúde que você possa alcançar o maior número de pessoas para ter um maior retorno. Vamos ajudar a saúde pública do país inteiro, porque hoje o ente federado mais penalizado com as questões de saúde é exatamente o menor, o município”, disse.
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