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Política

Francisco Costa afirma que débito da secretaria da Saúde ultrapassa os R$ 180 milhões

"Mas o que já se pode levantar é algo que ultrapassa R$ 180 milhões em relação a débito com fornecedores, atrasos em folha de pagamento e prestadores de serviço", disse o secretário.

O novo secretário da Saúde, Francisco Costa, participou na manhã deste sábado (3) de reunião com o governador Wellington Dias no Palácio de Karnak. A reunião discutiu a forma como será resolvida a situação das áreas emergenciais do Estado.
Imagem: Jociara Luz/GP1Secretário da saúde Francisco Costa (Imagem:Jociara Luz/GP1)Secretário da saúde Francisco Costa 
O secretário declarou que gradativamente a situação da saúde será regularizada. “Existem funcionários que estão há quatro meses sem receber pagamento, então nós vamos fazer esse levantamento inicial. Estamos encaminhando técnicos da própria secretaria de saúde para que possam fazer o recebimento das unidades regionais e também estar abastecendo as unidades com insumos, com medicamentos, reorganizando as escalas de plantões médicos, afim de que em um breve espaço de tempo se restabeleça o atendimento principalmente na rede de urgência e emergência, que é a prioridade do momento”, disse o secretário.
 
O secretário comentou a reunião que teve na manhã de ontem (2) com a equipe do Hospital Infantil Lucidio Portela e declarou que o grande entrave para diminuir a fila de espera de cirurgias é a deficiência do espaço físico do hospital. “Nem atendimento estava tendo, essa situação nós conseguimos restabelecer. Em um outro momento é superar essa fila de espera que é muito grande. Nós vamos apresentar ao governador como uma das prioridades máximas que nós temos. Nós sabemos que é uma situação lamentável, várias crianças em situações graves, algumas delas estão há muito tempo na fila de espera, algumas delas já devem ter morrido sem ter conseguido uma intervenção médica satisfatória”, informou.
 
Francisco Costa ainda informou que não dá para dimensionar o valor exato do débito da saúde do Estado. “Isso só poderá ser feito in loco, em todas as unidades. Mas o que já se pode levantar é algo que ultrapassa R$ 180 milhões em relação a débito com fornecedores, atrasos em folha de pagamento e prestadores de serviço”, disse o secretário que fez questão de reafirmar que esse valor é apenas um levantamento inicial.
 
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